Diarista disse à família que queria terminar namoro antes de ser morta
Polícia Civil de Goiás informou que suspeito foi preso e admitiu que esganou a vítima e depois jogou seu corpo em um buraco
atualizado
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Goiânia – A diarista Luíza Helena Pereira, de 38 anos, teria dito à família horas antes de morrer que queria terminar o relacionamento com o namorado, Francisco Joaquim Bispo Filho, 39, em Goiás.
Segundo a Polícia Civil, ele foi preso e admitiu que esganou a companheira dentro de casa, em Aparecida de Goiânia, região metropolitana, durante uma discussão, e jogou seu corpo em um buraco cavado para poço artesiano em outra cidade.
Veja vídeo abaixo:
“Agarrou o pescoço dela”
A delegada Luíza Veneranda, responsável pelo caso, relatou ao Metrópoles que o casal estava em um jantar na casa do irmão da vítima, no dia 9 de maio, quando começou a discutir.
“Quando eles retornaram para casa, voltaram a discutir. Ele estava com ciúme dela por ela usar o celular, e, nessa discussão, ele disse que agarrou o pescoço dela com as duas mãos e, quando a soltou, ela já não estava reagindo”, contou a delegada.
Momentos antes, segunda informações repassadas pela delegada, Luíza Helena teria falado para Joaquim parar de mexer no celular dela. “Isso o deixou muito incomodado e, em algum momento, ele foi ao banheiro e, durante esse período, a Luíza conversou com a cunhada e disse: ‘Não estou aguentando mais, ele é muito ciumento, muito possessivo e, quando eu sair daqui, vou terminar’”, afirmou.
O casal teria continuado a brigar na residência porque Joaquim estaria insatisfeito. “No interrogatório, ele disse que, depois que tirou as mãos do pescoço de Luíza Helena, ela caiu no chão, mas afirmou que ainda estiva viva, respirando e piscando, embora não falasse nada”, afirmou a delegada.
Corpo frio
Depois, segundo a delegada, Joaquim contou que levou a namorada para a chácara dele, em Cristianópolis, na região sudeste de Goiás, onde deu banho nela. No local, porém, disse ter percebido que ela não estava melhorando. Por isso, conforme afirmou à polícia, decidiu levá-la ao hospital.
No entanto, durante o deslocamento até a chácara, teria parado para abastecer o veículo e, nesse momento, notou que já estava com a cabeça virada para o lado e com o corpo muito frio. Então, voltou para a chácara e jogou o corpo em um buraco cavado em 2019 para fazer um poço artesiano.
“Ele imaginou que ela tivesse só desmaiado. Ele pensou que poderia conversar com ela e pedir desculpas e, depois disso, eles reatariam ou terminariam. Ele disse que o objetivo nunca foi matar a mulher”, contou a delegada.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito nem de familiares da vítima até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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