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Diante de briga com X, sistemas do STF sofrem ataque hacker

Milhares de acessos simultâneos ocorreram no dia 29 de agosto com o intuito de desestabilizar os sistemas do STF

atualizado

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Wey Alves/Metropoles @weyalves_
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No mesmo dia em que havia forte atrito entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o dono da rede X, Elon Musk, devido a uma ordem para o bilionário cumprir determinações judiciais da Suprema Corte, sob pena de suspensão da rede social, os sistemas do STF foram alvo de ataques hackers.

No dia 29 de agosto, que era o prazo de resposta do X, ocorreram milhares de acessos simultâneos com o intuito de desequilibrar a rede do STF.

Os sistemas chegaram a ficar inoperantes por 10 minutos, mas a equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirou os serviços do ar e implementou novas camadas de segurança, impedido prejuízos ao sistema. De acordo com informações da Corte, “não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal”.

Em 28 de agosto, Moraes emitiu um mandado de intimação digital contra o dono do X, Elon Musk. No documento, o magistrado determinou que a empresa identificasse um representante legal no Brasil em 24h, sob pena de tirar a plataforma do ar caso a decisão não fosse cumprida.

No dia 29, Elon Musk publicou diversas provocações contra o ministro, e às 20h07, quando o prazo para a rede social cumprir a decisão judicial acabou, o perfil administrativo do X afirmou que não cumpriria, de fato, a determinação.

Suspensão do X

No dia 30, Moraes determinou a suspensão imediata, completa e integral do funcionamento do X no Brasil. A decisão vale até que todas as ordens judiciais proferidas pela Corte sejam cumpridas, e as multas, pagas. Além disso, deve ser indicado representante legal da plataforma no Brasil.

Antes de tomar a decisão, Moraes acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deu parecer favorável ao bloqueio. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, ressaltou que o X poderia ter recorrido, mas optou por desprezar as determinações da mais alta Corte do país.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi notificada, encaminhou a ordem à operadoras e o site foi bloqueado, pelo menos pelas maiores, como Vivo, Claro e Tim.

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