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Diagnosticada com flurona, grávida perde bebê no 8º mês de gestação

Infectada por Covid e influenza, mulher aguardou mais de 24 horas por cirurgia em hospital de Aparecida de Goiânia. Ela perdeu o bebê

atualizado

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Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Grávida perde o bebê no 8º mês de gestação após ser diagnosticada com Covid-19 e influenza
1 de 1 Grávida perde o bebê no 8º mês de gestação após ser diagnosticada com Covid-19 e influenza - Foto: Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Goiânia – Diagnosticada com Covid e influenza simultaneamente – coinfecção que passou a ser conhecida como flurona –, uma mulher, no oitavo mês de gestação, perdeu o bebê. O caso ocorreu na cidade de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital do estado.

A paciente, auxiliar de produção Gabriela Sousa de Jesus, precisou fazer cirurgia para a retirada do bebê e criticou a espera pelo procedimento. Ela foi informada sobre a perda gestacional antes mesmo da cesárea.

“É horrível. O bebê já está morto e eu quero retirar. Queria tirar vivo, mas não tem como”, lamentou Gabriela, antes da cirurgia, em entrevista à TV Globo.

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No primeiro dia de 2022, uma gestante em Israel tornou-se o primeiro caso registrado no mundo de uma rara infecção simultânea de Influenza com Covid-19, denominada flurona. No Brasil, o "novo" fenômeno já foi identificado
O termo flurona é a junção das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus). A coinfecção é identificada quando o teste para os dois vírus apresenta resultado positivo
Os pacientes com a dupla infecção, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta
Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação
Contudo, especialistas afirmam que não há evidências de que a coexistência dos vírus pode causar quadros mais graves
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No primeiro dia de 2022, uma gestante em Israel tornou-se o primeiro caso registrado no mundo de uma rara infecção simultânea de Influenza com Covid-19, denominada flurona. No Brasil, o "novo" fenômeno já foi identificado

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O termo flurona é a junção das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus). A coinfecção é identificada quando o teste para os dois vírus apresenta resultado positivo

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Os pacientes com a dupla infecção, geralmente, apresentam febre, dor no corpo, falta de apetite, tosse, dor nas articulações, nos músculos e na garganta

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Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação

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Contudo, especialistas afirmam que não há evidências de que a coexistência dos vírus pode causar quadros mais graves

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Para se prevenir do flurona, é necessário manter os mesmos cuidados sanitários da Covid-19 e da influenza: usar máscara de proteção facial, evitar ambientes fechados e aglomerações, lavar as mãos sempre que possível e usar álcool 70%

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Além dos cuidados, o método mais seguro para se prevenir de um quadro mais grave de flurona é por meio da vacinação contra os dois vírus: Covid-19 e influenza

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O tratamento para a coinfecção vai depender dos sintomas do paciente

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Assim, o quadro definirá qual tipo de tratamento será necessário

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A gripe influenza apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença, como febre alta, intenso mal-estar e congestão nasal

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Nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7º/8º dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória. Perda de olfato e paladar, dores musculares e na cabeça podem ser alguns dos sintomas

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Gabriela tomou conhecimento sobre o óbito do bebê na manhã de sábado (8/1), mas só conseguiu fazer a cirurgia para a retirada do feto na tarde de domingo (9/1), na Maternidade Marlene Teixeira.

Infectada por Covid e influenza, a jovem esperou por mais de 24 horas até ter a oportunidade de ser submetida à cesárea.

Segundo a TV Globo, a central de regulação informou que não houve solicitação de cirurgia para Gabriela, mas, sim, de internação em leito de Covid. A central ressaltou, ainda, que solicitou uma vaga para a paciente ao Hospital das Clínicas.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida afirmou que houve solicitação para a transferência da paciente, mas a vaga acabou não disponível a tempo de impedir o óbito da criança.

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