“Diabão” x “Caveira”: Quem radicalizou mais em mutação?
Michel Praddo, o “Diabão”, e Fernando Oliveira, o “Caveira”, fizeram intervenções no corpo e muitas tatuagens
atualizado
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São Paulo – Michel Praddo, de 47 anos, já realizou 66 procedimentos para modificar seu corpo. Passou a ser conhecido como ‘Diabão‘. Fernando Franco de Oliveira, de 44 anos, soma bem menos intervenções, mas alcançou a marca de 99% do corpo tatuado. Para seus seguidores nas redes sociais, ele é o ‘Caveira‘.
As intervenções no corpo realizadas por “Caveira” e “Diabão” despertam reações polarizadas.
Segundo “Caveira”, muitos elogiam e, nas ruas, alguns pedem até pra tirar foto. “Querem mostrar pra família”, diz.
Mas existe uma parcela que fica em choque. Chegam até a exclamar frases relacionadas à religião. “Fazem o pai nosso e dizem coisas como: ‘esse tá amarrado’, ‘satanás’ e ‘chuta que é macumba’.”
‘Caveira’ leva com bom humor a fama alcançada por sua mutação. Diz que a falta de espaços para mais tatuagens foi o que o levou às modificações. “Estava na pandemia, não tinha nada para fazer”, conta o tatuador morador de Tatuí, no interior de São Paulo.
No mundo das transformações estéticas, ‘Caveira’ ainda é iniciante. No entanto, com pouco mais de 8 meses, ele já totaliza cinco modificações, entre elas estão: língua bifurcada, dentes de vampiro, quatro chifres, remoção do nariz e orelhas de ‘orc’.
‘Caveira’ não pretende parar por aí e diz que o próximo passo é a aquisição de mais dois chifres. De resto, diz que ainda vai pensar, mas que tem muita modificação para fazer ainda. “Eu gosto muito de ser diferente”, diz.
Na comparação entre os dois, “Diabão” pode ser considerado um veterano da mutação. Tem menos tatuagens, mas está num patamar acima no número de intervenções para modificar o corpo.
Com cerca de 85% do corpo tatuado, a meta do tatuador de Praia Grande, no litoral paulista, é entrar para o Guinness Book (livro dos recordes) como o homem mais modificado do mundo.
De acordo com o G1, entre os procedimentos feitos por ele estão: 17 implantes de silicone; 30 escarnificações (técnica com cortes superficiais na pele); sete implantes transdermais; remoções de nariz, orelha, mamilo, dedo anelar e umbigo; tatuagem nos olhos; língua bifurcada e tatuada; bifurcação nas laterais da boca; implante dentário cromo; lipoaspiração e abdominoplastia.
Diabão diz que começou os procedimentos há pouco mais de quatro anos e que a vontade surgiu após necessidade de buscar uma aparência diferente da padrão estabelecido pela sociedade.