DF e 14 estados não vão exigir receita para vacinação de crianças
Levantamento feito pelo Metrópoles mostra posicionamento das unidades federativas frente à orientação do Ministério da Saúde
atualizado
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Pelo menos 14 estados e o Distrito Federal já se pronunciaram sobre a necessidade de exigir receita médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, condição estabelecida pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Como antecipado pelo Metrópoles, Queiroga revelou que a imunização desta faixa etária com a vacina da Pfizer, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está prevista para começar em 10 de janeiro. Mas em conversa com jornalistas na quinta-feira (23/12), afirmou que será necessária a apresentação de prescrição médica para a imunização. Além disso, crianças com comorbidades serão priorizadas na campanha.
Por sua vez, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou, na sexta-feira (24/12), carta de Natal em que rejeita a obrigatoriedade de receita médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19.
Levantamento feito pelo Metrópoles mostra alguns dos estados que decidiram divergir do ministro Queiroga.
Veja quais são:
- Acre
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Santa Catarina
- São Paulo
Sete estados ainda não se manifestaram: Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.
No aguardo de orientações
A Secretaria de Saúde do Amazonas informou, em nota, que “aguarda o informe técnico do Ministério da Saúde, órgão responsável pela imunização no país”.
Já o governo de Mato Grosso informou, no mesmo sentido, que o estado “segue as recomendações do Plano Nacional de Imunização. No momento, a SES-MT aguarda as instruções normativas do Ministério da Saúde quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade”.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro ainda não decidiu sobre a exigência de prescrição médica. Em Tocantins, “existem debates sobre o tema, mas que ainda não foi decidido nada pelo Conselho de Saúde e nem pela Comissão Intergestores Bipartite-CIB”, explicou em nota a Secretaria de Saúde do estado.
No Rio Grande do Sul, a questão também será discutida com os municípios.
Outras unidades da Federação não responderam ao contato do Metrópoles até a publicação desta reportagem. O espaço continua aberto.