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“Deu o tiro para pegar em mim”, diz sobrevivente de ataque em Aracruz

Professor de filosofia disse que ficou cara a cara com atirador que matou quatro pessoas em escolas do Espírito Santo

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Professor de filosogia Luiz Carlos Colegio Aracruz Espirito Santo - Metrópoles
1 de 1 Professor de filosogia Luiz Carlos Colegio Aracruz Espirito Santo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Fantástico

O professor de filosofia Luiz Carlos Simoura foi sobrevivente do ataque a tiros a colégios em Aracruz, no Espírito Santo, na sexta-feira (14/11). Ele estava na sala de professores do Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).

Luiz falou com a reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibido no domingo (27/11). Ele voltou até a sala em que começou o ataque e viu um buraco de bala na parede.

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral
Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino
Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti
Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções
O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado
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Professoras Cybelle Passos Bezerra (à esquerda), Maria da Penha Pereira (centro) e a estudante Selena Sagrillo (à direita), mortas no ataque

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A estudante Selena Sagrillo Zucoloto, que morreu no ataque, era aluna do 6º ano no Centro Educacional Praia de Coqueiral

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Maria da Penha Pereira de Melo Banhos dava aula de artes na instituição de ensino

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Cybelle Passos Bezerra Lara era professora de matemática na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti

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Em diversos momentos, ele aponta a arma para várias direções

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O suspeito entra em escola no Espírito Santo após quebrar um cadeado

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Momento em que atirador sai da escola no ES

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“Ele deu aquele tiro para pegar em mim”, contou o professor, fazendo referência à marca de tiro na parede da sala dos professores. O docente relatou que ficou frente a frente com o atirador.

Quatro pessoas morreram, sendo uma estudante de 13 anos e três professores. Outras sete pessoas estão feridas.

Professora baleada

A professora Bárbara, de Química, também falou com a reportagem da Globo. Ela foi baleada pelo atirador, mas sobreviveu. “Eu levei dois tiros no braço”, contou a professora.

Bárbara estava no momento em que a professora Flávia Amboss foi atingida por disparos. Flávia foi a quarta vítima do ataque. Ela chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu.

“A Flavia estava na minha frente. Ao invés dos tiros pegarem em mim, os tiros pegaram nela”, relatou Bárbara.

Outra vítima foi a professora Maria da Penha. A pedagoga Marlene Madeira se emocionou ao lembrar da colega, que tinha um projeto sobre poesias na escola.

Investigação

O atirador é um adolescente de 16 anos que foi apreendido e vai responder por ato infracional análogo a três homicídios e 10 tentativas de homicídio.

Ele é filho de militar e usou duas armas do pai para cometer o crime. No momento do ataque, o atirador ainda utilizou um uniforme de estilo militar e uma suástica nazista costurada no braço.

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