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Desmatamento na Amazônia Legal registra queda de 61% em relação a 2022

Redução reflete acumulado em alertas de desmatamento na Amazônia nos meses de janeiro de 2022 e 2023. Área equivale à cidade de Natal

atualizado

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Foto: reprodução/PCGO
desmatamento no rio araguaia, em goiás
1 de 1 desmatamento no rio araguaia, em goiás - Foto: Foto: reprodução/PCGO

Números do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira (10/2) demonstram que o desmatamento ilegal na Amazônia Legal registrou a menor marca para janeiro, no acumulado da série histórica do Deter – levantamento rápido de alertas de evidências de alteração da cobertura florestal na Amazônia, feito pelo Inpe. Neste ano, o índice chegou a 167 km²; no mesmo mês em 2022, o registro foi de 430 km² desmatados.

A área que integra a Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro. Nela, estão Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão.

Desde 2016, quando a taxa começou a ser contabilizada, houve uma estabilização nos números do desmatamento. Em 2020, houve o primeiro grande aumento e, em 2022, o índice apurado quase dobrou.

Veja o acúmulo de registros para janeiro cada ano:

  • 2016 – 229 km²
  • 2017 – 58 km²
  • 2018 – 183 km²
  • 2019 – 136 km²
  • 2020 – 284 km²
  • 2021 – 83 km²
  • 2022 – 430 km²
  • 2023 – 167 km²

Entre janeiro e dezembro de 2021, o Brasil registrou 10.362 km² de área desmatada, segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Apesar da grande redução em relação ao mesmo período, especialistas alertam para a perenidade do fenômeno. Daniel Silva, especialista em Conservação do WWF-Brasil, afirma que é necessário observar a reversão da tendência.

“É positiva a observação de uma queda relevante nos dados de desmatamento de janeiro de 2023, em relação ao mesmo período do ano passado. Entretanto, ainda é cedo para falar sobre uma reversão de tendência, já que parte desta queda pode estar relacionada com uma maior cobertura de nuvens no período. O sistema usa imagens de satélites com sensores ópticos que podem ser afetados pela ocorrência de nuvens. Portanto, precisaremos estar atentos aos dados dos próximos meses”, explica.

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