Desfile de escolas de samba em SP terá máscara e passaporte da vacina
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, os desfiles podem ser adiados se houver piora da pandemia
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – No momento em que a quantidade de casos de coronavírus volta a bater recorde por causa da disseminação da variante Ômicron, cepa mais contagiosa da doença, a Prefeitura de São Paulo decidiu, nesta quarta-feira (19/1), que foliões terão de apresentar comprovante de vacinação e usar máscaras para que sejam realizados os desfiles no Carnaval deste ano no Sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo.
Como parte do protocolo sanitário decidido pela prefeitura para que os desfiles de Carnaval sejam realizados no sambódromo, deverão ser cumpridas as seguintes medidas pelas agremiações e pelos organizadores do evento:
– Exigência do passaporte da vacina para o público;
– Limite de ocupação máxima de 70% da capacidade de público em todos os setores, incluindo arquibancada, camarotes e pista;
– Pré-cadastro de componentes do desfile com o Passaporte da Vacina, que será exigido também para os desfilantes;
– Uso obrigatório de máscara para desfilantes e espectadores;
– Redução do número de componentes por escola;
– Controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.
O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, diz que com esse protocolo sanitário será possível garantir a segurança de todos contra o coronavírus.
O documento também prevê que os desfiles podem ser adiados se a pandemia se agravar.
Embora a prefeitura tenha decidido manter os desfiles no sambódromo, já tinham sido cancelados no começo de janeiro os blocos de carnaval de rua. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que o carnaval de rua teria de ser cancelado em função do avanço dos casos de coronavírus.
O avanço do coronavírus também fez a Prefeitura de São Paulo impor restrições à testagem de casos suspeitos na rede municipal de saúde. Desde o último sábado (15/1), só passaram a ser testadas pessoas de grupos de risco.
Só na capital paulista foram confirmados pelo menos 119 mil casos de coronavírus desde o fim de novembro, com o avanço da Ômicron, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.