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Desemprego cai e fecha 2023 em 7,8%, a menor taxa desde 2014

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31/1) pelo IBGE

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa média anual do índice de desemprego no Brasil caiu para 7,8%, em 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (31/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esses dados são o menor resultado do índice desde 2014, quando foi de 7%. Segundo o IBGE, a marca confirma a tendência apresentada em 2022, após a recuperação do mercado de trabalho depois do impacto da pandemia de Covid-19.

O resultado ainda representa desaceleração em relação aos números de 2022, quando a taxa média anual de desemprego chegou a 9,3%.

Evolução da taxa de desemprego

Imagem colorida de gráfico sobre a taxa de desemprego no Brasil - Metrópoles
Desemprego no Brasil

No trimestre encerrado em dezembro de 2023, a taxa de desocupação foi de 7,4% — apresentando recuo de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, entre julho e setembro (7,7%).

“O resultado anual é o menor desde 2014, confirmando a tendência já apresentada em 2022 de recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia da COVID-19”, diz o IBGE em nota.

Esse índice foi o menor desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, além de ser o menor para um trimestre finalizado em dezembro desde 2014.

Taxa de desocupação no Brasil

– A população desocupada (8,1 milhões) recuou 2,8% (menos 234 mil pessoas) no trimestre e 5,7% (menos 490 mil) no ano. Esse é o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.

– A população ocupada (101 milhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo 1,1% no trimestre (mais 1,1 milhão) e 1,6% (mais 1,6 milhão) em 2023. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,6%, o mais alto desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, crescendo 0,5 p.p. no trimestre e 0,4 p.p. no ano.

– A taxa composta de subutilização (17,3%), recuou 0,3 p.p. frente ao trimestre encerrado em setembro (17,6%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (18,5%) — tornando-se a menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (17,3%).

– O índice da população subutilizada (19,9 milhões) seguiu estável no trimestre e recuou 6,4% no ano, quando foi de 21,3 milhões. Esse dado foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

– Segundo o IBGE, a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) ficou estável nas duas comparações.

– Já a população fora da força de trabalho (66,3 milhões) diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre imediatamente anterior e continuou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

– A população desalentada (3,5 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas) no ano.

Empregos com e sem carteira assinada

Em 2023, a taxa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 5,8% — chegando a 37,7 milhões de pessoas — o mais alto da série histórica, que começou em 2012.

Ao mesmo tempo, o contingente de empregados sem carteira assinada, no setor privado, aumentou 5,9%, chegando a 13,4 milhões, também atingiu um novo pico na série.

Setores

O desemprego nos setores da indústria, construção, transporte e serviços domésticos diminuiu no trimestre terminado em dezembro de 2023, enquanto apenas a agricultura (que engloba: pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura) apresentou crescimento na desocupação nesse mesmo período.

Aumentaram o número de ocupações:

  • indústria geral: taxa de 2,5% (mais 322 mil pessoas empregadas)
  • construção: taxa de 2,7% (mais 198 mil)
  • transporte, armazenagem e correio: taxa de 4,3% (mais 237 mil pessoas)
  • outros serviços: taxa de 5,8% (mais 302 mil)
  • serviços domésticos: taxa de 3,9% (mais 228 mil)

Diminuiu o número de ocupações:

  • agricultura (pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura): taxa de 4,8% (menos 403 mil pessoas empregadas)

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