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IBGE: taxa de desemprego cai a 7,5% no trimestre, a menor desde 2015

Dados da Pnad Contínua sobre desemprego para trimestre móvel encerrado em novembro de 2023 foram divulgados nesta sexta (29/12) pelo IBGE

atualizado

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Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho com pessoas caminhando na rua desfocadas ao fundo anápolis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel terminado em novembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (29/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado, chamado pelo IBGE de taxa de desocupação, caiu 0,2 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre imediatamente anterior, de junho a agosto de 2023 (quando foi de 7,8%), e também caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2022 (8,1%). Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, também de 7,5%.

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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A população desocupada ficou em 8,2 milhões, um recuo de 6,2% (menos 539 mil pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015 (8,15 milhões).

Já a população ocupada, de 100,5 milhões, é o novo recorde da série histórica e cresceu 0,8% (mais 815 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,4%.

Diferença do desemprego em relação ao Caged

Diferentemente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, a pesquisa do IBGE mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal.

Na quinta-feira (28/12), foram divulgados os dados do Caged referentes a novembro. O Brasil criou 130.097 empregos com carteira assinada no período. O resultado é a terceira redução seguida do ritmo de crescimento, embora o indicador tenha se mantido positivo nesse período.

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