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Descendente da família imperial nega receber “taxa do príncipe”

Laudêmio é cobrado em algumas áreas de Petrópolis (RJ), beneficia herdeiros da família imperial e virou polêmica com as chuvas desta semana

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Foto de perfil do Dom Bertrand de Orleans e Bragança
1 de 1 Foto de perfil do Dom Bertrand de Orleans e Bragança - Foto: Wikipedia/Reprodução

Rio de Janeiro – O autointitulado príncipe imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança, usou uma rede social para negar que a sua família mais próxima receba laudêmio, a chamada “taxa do príncipe”. Trata-se de um imposto criado por Dom Pedro II, recolhido até hoje em transações imobiliárias realizadas em algumas áreas de Petrópolis, na região serrana.

A polêmica sobre a cobrança veio à tona com as chuvas desta semana, que resultaram em mais de 130 mortos e 200 desaparecidos na cidade. Em uma postagem, Dom Bertrand afirmou que não ganha a verba da Companhia Imobiliária de Petrópolis, administrada por herdeiros da família de Dom Pedro II.

Em outro post, Dom Bertrand explicou: “Meu saudoso pai, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil entre 1921 e 1981, vendeu todas as suas ações da dita Companhia Imobiliária ainda na década de 1940.”

Entretanto, há ata de assembleia da empresa com membros da realeza que traz data recente, de 2020.

Nesta sexta-feira (18/2), os deputados federais Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Rogério Correia (PT-MG) apresentaram à Câmara projetos de lei para mudar o imposto destinado a descendentes da família imperial Orleans e Bragança. A verba passaria a ir para a Prefeitura, com o objetivo de combater desastres ambientais.

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Tragédia em Petrópolis já vitimou mais de 230 pessoas
Chuvas deixaram rastro de destruição
A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
Número de mortos em Petrópolis chega a 193 - a tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição
Equipe de resgate em Petrópolis
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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição

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Tragédia em Petrópolis já vitimou mais de 230 pessoas

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Chuvas deixaram rastro de destruição

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A tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição

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Número de mortos em Petrópolis chega a 193 - a tragédia é consequência do temporal de terça-feira (15/2), que arrastou carros pelas ruas, derrubou casas e deixou rastro de destruição

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Cachorros sendo resgatados em zona risco em Petrópolis

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Rastro de destruição

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Para moradores dos locais atingidos, foi necessário recorrer ao abrigo após acesso às casas ter sido interditado

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A taxa segue vigente na região onde os restos mortais do imperador foram enterrados. Dessa forma, sempre que um imóvel, localizado no antigo terreno da Fazenda do Córrego Seco – da família imperial –, muda de dono, ocorre a taxa de 2,5% sobre o valor da venda.

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