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Desaparecidos no AM: PF acha vestígios de sangue em barco de suspeito

Material genético foi enviado a Manaus, no Amazonas, onde será periciado. Jornalista e indigenista estão desaparecidos desde segunda-feira

atualizado

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Barco flutuando na água com pessoas dentro - Metrópoles
1 de 1 Barco flutuando na água com pessoas dentro - Metrópoles - Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) informou nesta quinta-feira (9/6) ter encontrado vestígios de sangue na embarcação de Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, de 41 anos. O homem foi preso em flagrante na terça-feira (7/8) e teve a prisão temporária por mais cinco dias decretada logo após a audiência de custódia. Ele é suspeito de ter perseguido o indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, que estão desaparecidos desde segunda-feira (6/6), na região do Vale do Javari, no Amazonas.

O sangue coletado pelos agentes da PF está a caminho de Manaus, no helicóptero tático Black Hawk, para ser periciado.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

Adam Mol/Funai/Reprodução
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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

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PF já apreendeu dois pescadores suspeitos de participar no desaparecimento

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Governo afirmou que faz buscas em meio aéreo, marítimo e terrestre

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No dia seguinte, a Univaja emitiu comunicado informando, oficialmente, o sumiço dos homens. Em seguida, equipes da Marinha, Polícia Federal, Ministério Público Federal e do Exército foram mobilizadas e deram início a uma operação de busca

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Nas últimas 24 horas, a Operação Javari realizou busca fluvial na região do Rio Itacoaí, onde Bruno e Dom foram vistos pela última vez.

“Foram percorridos cerca de 100 km computando a calha do Rio Itacoaí e seus afluentes. Todas as comunidades no percurso foram abordadas, especialmente as de Santa Cruz, Cachoeira, São Gabriel e São Rafael”, informou a corporação, em nota.

“Além da busca fluvial, foi realizado um reconhecimento aéreo no itinerário de Atalaia do Norte até a base da Funai [Fundação Nacional do Índio] na entrada da terra indígena Vale do Javari, percorrendo pontos de interesse para a busca aos desaparecidos e para as investigações”, acrescentou.

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