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Desaparecidos no AM: o que se sabe sobre as buscas até o momento?

Nesta segunda-feira, suposto resgate dos corpos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira desencadeou reações

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Um desencontro de informações marca o oitavo dia de buscas. Nesta segunda-feira (13/6), o suposto resgate dos corpos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira desencadeou uma série de reações.

Segundo a Univaja, Dom e Bruno se deslocavam com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que atua perto do Lago do Jaburu. O jornalista pretendia realizar entrevistas com os habitantes daquela região.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

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De acordo com relatos, o desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. A dupla foi vista pela última vez no dia 5 de junho.

O que se sabe até o momento sobre as buscas:

  • A Polícia Federal investiga se estômago encontrado no boiando no Rio Javari é humano.
  • A polícia analisa  material genético achado na lancha de Pelado, supeito de envolvimento no desaparecimento.
  • Uma mochila com objetos iguais aos do jornalista e do indigenista foi achada no domingo (12/6).
  • De acordo com a esposa de Dom, Alessandra Sampaio, as equipes de buscas teriam localizado os cadáveres dos dois homens.
  • A informação foi revelada por ela ao jornalista André Trigueiro, do canal de notícias GloboNews.
  • Carteirinha de indigenista é apreendida pela PF no Amazonas.
  • O jornal britânico The Guardian, onde Dom é colaborador, noticiou que os irmãos dele também foram informados da descoberta de dois corpos “amarrados a uma árvore em floresta remota”.
  • As informações teriam sido repassadas pela Embaixada Brasileira em Londres.
  • A Polícia Federal negou que tenha encontrado os corpos.
  • A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) afirma que Dom e Bruno continuam desparecidos.

Bolsonaro comenta

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (13/6), que os indícios levam a crer que foi feita “alguma maldade” com a dupla.

“Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles, porque já foram encontradas, boiando no rio, vísceras humanas, que já estão aqui em Brasília para fazer o DNA. E pelo prazo, pelo tempo, já temos hoje oito dias, indo para o nono dia que isso tudo aconteceu, vai ser muito difícil encontrá-los com vida. Eu peço a Deus que isso aconteça, que os encontremos com vida, mas os informes, os indícios levam para o contrário no momento”, disse Bolsonaro em entrevista à CBN Recife.

Organização das Nações Unidas (ONU) criticou a ação “extremamente lenta” do governo brasileiro e cobrou que as autoridades “redobrem esforços” nas operações de busca.

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