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Desabrigados esperam inauguração de “cidade provisória” no RS nesta 5ª

Local foi feito para receber desabrigados das enchentes. Espaço tem 126 unidades habitacionais e capacidade de acolher cerca de 630 pessoas

atualizado

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Divulgação/Governo do RS
imagem colorida centro humanitário canoas
1 de 1 imagem colorida centro humanitário canoas - Foto: Divulgação/Governo do RS

A primeira “cidade provisória” para desabrigados do Rio Grande do Sul deve ser inaugurada nesta quinta-feira (4/7), em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O local foi criado para receber famílias que perderam tudo na enchente que devastou o estado no último mês de maio e deixou 180 mortos.

Chamada inicialmente de “cidade provisória”, o local foi nomeado de “Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) – Recomeço” e está localizado nas proximidades da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).

O abrigo dispõe de 126 unidades habitacionais, cedidas pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), e tem capacidade de acolher cerca de 630 pessoas.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a estrutura foi montada com “sistema octanorm (tubos de alumínio com oito lados) e placas de TS (material compacto e estável)”.

Veja imagens:

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Município teve cerca de 150 mil pessoas atingidas
Centro humanitário tem espaço kids
Cada unidade tem 17,5 m²
Abrigo tem capacidade para receber 630 pessoas
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Centro Humanitário tem 126 unidades habitacionais

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Município teve cerca de 150 mil pessoas atingidas

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Centro humanitário tem espaço kids

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Cada unidade tem 17,5 m²

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Abrigo tem capacidade para receber 630 pessoas

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Unidades habitacionais para desabrigados

Conforme o governo do Rio Grande do Sul, as habitações tem 17,5 m² (2,83 metros de altura, 5,68 de comprimento e 3,32 de largura) e 140 kg. Cada uma tem porta, quatro janelas, quatro espaços de ventilação e sistema simples de iluminação.

As paredes e teto são feitos de espuma poliolefina, um material isolante rígido à prova d’água e com propriedades que protegem do sol e do calor, sustentados por uma estrutura em aço que é fixada ao chão por ganchos que funcionam como âncoras.

As habitações suportam ventos de até 101 km/h, chuva leve e tem pintura com proteção contra radiação solar e podem atender à finalidade com qualidade por até três anos.

O pavilhão do Centro Humanitário comporta:

  • fraldário;
  • cozinha comunitária;
  • lavandeira;
  • centro de convivência;
  • espaço kids.

Município com mais óbitos

Canoas é o município com mais óbitos em decorrência da enchente, somando 31 mortos.

A estimativa da prefeitura é de que cerca de 150 mil pessoas tenham sido atingidas no município, sendo que 104 mil foram para abrigos institucionais e voluntários. Segundo o censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem 347.657 habitantes.

Além desta inauguração, o governo do RS já tem programadas outras duas inaugurações de centros de acolhimento: no dia 10 de julho será inaugurada uma “cidade provisória” em Porto Alegre e, na semana seguinte, Canoas recebe mais um centro humanitário.

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