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Deputados do PSD cercam ministro de Lula para cobrar comando da Funasa

Ministro Alexandre Padilha foi cobrado por parlamentares, que também criticaram Nísia Trindade, da Saúde, por não liberar emendas

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Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, durante coletiva no Alvorada - metrópoles
1 de 1 Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, durante coletiva no Alvorada - metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Um evento para anunciar projeto do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para levar internet às escolas públicas se tornou oportunidade para cobranças de parlamentares do Centrão ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (26/9). Após a cerimônia, deputados do PSD cercaram o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a fim de cobrar o comando da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para o partido, além da liberação de verbas de emendas enviadas ao Ministério da Saúde.

O grupo era formado pelo líder do partido na Câmara, deputado Antonio Brito (PSD-BA), e por outros parlamentares. Eles cobraram a nomeação de Domingos Filho, ex-vice-governador do Ceará e quadro do PSD para a presidência da recriada Funasa, que era comandada pela legenda até sua extinção.

O posto, porém, também é disputado por outros partidos do Centrão, como o Republicanos, em meio à negociação por espaços no governo Lula, que precisa fortalecer sua base no Congresso.

Os deputados cobraram, ainda, a liberação de emendas que estariam represadas no Ministério da Saúde. A ministra Nísia Trindade foi criticada, e a reportagem da rádio CBN gravou a deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ) dizendo que, “se a gente dançar, a Nísia vai dançar também”. A deputada não se manifestou sobre a frase.

Ao fim da conversa, que aconteceu de maneira informal, com os participantes de pé no Salão Nobre do Palácio do Planalto e foi acompanhada por jornalistas, Padilha brincou, dirigindo-se aos repórteres, que tinha tomado um “baculejo”. Apesar da tensão da negociação política por espaços e verbas, a conversa não se deu em tom de ameaça por parte dos parlamentares. O tom foi amistoso de parte a parte, com risadas e apertos de mão.

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