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Deputados do PL são denunciados por corrupção em emendas parlamentares

Denúncia foi feita pela PGR. Parlamentares são acusados de desvio de mais de R$ 1,6 milhão em emendas destinadas a cidade maranhense

atualizado

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Divulgação/Câmara dos Deputados
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1 de 1 imagem colorida josimar maranhaozinho - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou sua primeira denúncia contra parlamentares. O caso, que foi inicialmente investigado pela Polícia Federal (PF), denuncia um esquema de corrupção em emendas envolvendo três deputados do PL e a destinação de recursos para a Prefeitura de São José de Ribamar, a cerca de 30 km de São Luís (MA).

A denúncia, a primeira da Procuradoria sob a liderança do procurador-geral da República, Paulo Gonet, revela que os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA), que integram o chamado baixo clero da Câmara, tinham como objetivo desviar parte dos valores destinados ao município, configurando crime de corrupção passiva. As informações são de Aguirre Talento, do UOL.

Esquema de devolução de recursos

De acordo com a PGR, o esquema previa a devolução de R$ 1,6 milhão, que correspondia a um percentual das emendas parlamentares. O então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, relatou ter sido alvo de extorsões, sendo pressionado pelo grupo a repassar parte dos recursos provenientes das emendas. O prefeito afirmou que recebeu diversas ameaças de que sofreria consequências, caso não cooperasse com o esquema.

Embora o dinheiro não tenha sido efetivamente transferido aos parlamentares, a PGR considerou que o crime de corrupção passiva foi consumado, já que houve a solicitação da vantagem indevida, cuja pena varia de um a oito anos de prisão.

Além disso, as investigações indicam que o grupo teria contado com um “braço armado” para executar ações de coerção e monitoramento do prefeito, embora não houve nenhum registro de violência física.

Um dos principais alvos da denúncia, deputado Josimar Maranhãozinho, foi indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos distintos, todos relacionados ao uso indevido de emendas parlamentares. Outras duas investigações estão em curso na PGR, que podem resultar em novas acusações. Um dos casos mais notórios envolvendo o parlamentar inclui vídeos em que o deputado aparece carregando caixas de dinheiro, material que está sob análise da PGR desde dezembro de 2021, ainda sob a gestão de Augusto Aras, mas sem uma definição até o momento.

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