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Insatisfeitos, deputados do PL querem discutir sucessão com Bolsonaro

Parlamentares da oposição demonstram desagrado com atuais candidatos à presidência da Câmara dos Deputados

atualizado

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Foto colorida de Bolsonaro com mãos nas cabeça e fundo da bandeira do Brasil -- Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Bolsonaro com mãos nas cabeça e fundo da bandeira do Brasil -- Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A eleição para sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados está prevista apenas para o começo de 2025. No entanto, diante das movimentações dos atuais candidatos, os parlamentares do Partido Liberal (PL) articulam nova reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir o pleito.

Insatisfeitos, o grupo busca tratar de alternativas para atender as demandas da oposição, demonstrando descontentamento com os nomes apresentados até o momento. Os candidatos para suceder Arthur Lira são os líderes Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Hugo Motta (Republicanos-PB).

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Antonio Brito, Lula e o senador Omar Aziz
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL), ao lado do deputado Elmar Nascimento (UNIÃO - BA).
Elmar Nascimento faz o L em campanha municipal
Deputado federal Hugo Motta
Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, e o líder Hogo Mota (Republicanos-PB)
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Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe deputado Antônio Brito (PSD-BA), candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara

Material cedido à Coluna Igor Gadelha
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Antonio Brito, Lula e o senador Omar Aziz

Ricardo Stuckert/PR
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP - AL), ao lado do deputado Elmar Nascimento (UNIÃO - BA).

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
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Elmar Nascimento faz o L em campanha municipal

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Deputado federal Hugo Motta

Mario Agra / Câmara dos Deputados
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Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, e o líder Hogo Mota (Republicanos-PB)

Gil Ferreira/Ascom-SRI

A ideia dos deputados é marcar um novo encontro com Bolsonaro depois do primeiro turno das eleições municipais, que ocorrer neste domingo (6/10). O ex-presidente tem se dedicado a comícios para tentar eleger o maior número de prefeitos do PL.

O desagrado dos deputados da oposição intensificou depois que o pai de Hugo Motta, Nabor Wanderley Filho (Republicanos), prefeito de Patos, na Paraíba, afirmou em entrevista ao Estadão que o líder do Republicanos na Câmara “não daria trabalho” para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Acho que Hugo não daria trabalho para o governo, porque é responsável com as coisas. Temos de ter uma preocupação grande com as pautas de interesse do governo que são de interesse do país. A gente não pode ser contra o que é bom para o país”, disse Nabor.

O presidente Lira chegou a declarar em almoço com líderes partidários apoio à eleição do líder do Republicanos. Com isso, Hugo Motta assumiu o favoritismo para comandar a presidência da Câmara a partir de 2025.

Inclusive, Jair Bolsonaro teria indicado a correligionários o apoio dele a Hugo Motta. A candidatura do líder do Republicanos conta com o apoio também de membros do governo Lula, como o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (PE).

Hugo Motta vira favorito para suceder Lira e tenta reduzir rejeição

Apesar de ter perdido o favoritismo para sucessão da Câmara, Elmar Nascimento mantém a candidatura e busca apoio de nomes chaves dos dois espectros políticos, ligado a Bolsonaro e Lula.

No entanto, no final de semana, uma publicação no Instagram do líder do União Brasil também desagradou membros da oposição. Durante tour pelos municípios do interior da Bahia, Elmar fez “o L” durante evento na cidade de Andorinha. O gesto ocorreu em alusão à campanha do então candidato Lula em 2022.

Durante os comícios do segundo turno de 2022, Elmar chegou a chamar Lula de “condenado” e “ex-presidiário” em Campo Formoso, domicílio eleitoral do deputado.

Já Antonio Brito é tido como candidato “governista”. A avaliação dos deputados da oposição de que uma possível presidência do líder do PSD poderia ampliar os poderes do Executivo dentro do Legislativo.

Em julho, Brito chegou a se encontrar com Jair Bolsonaro em busca de apoio. O líder do PSD recebeu a medalha com os três “Is” do ex-presidente: imbrochável, imorrível e incomível.

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