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Deputado mobiliza bolsonaristas contra reeleição de Pacheco no Senado

Movimentação de deputado fez com que nome de Pacheco estivesse entre os tópicos mais comentados do Twitter, ocupando o quinto lugar

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Rodrigo Pacheco durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux 13
1 de 1 Rodrigo Pacheco durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux 13 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O deputado federal diplomado Gustavo Gayer (PL-GO), que ingressa na nova legislatura da Câmara dos Deputados este ano, encabeçou um movimento nas redes sociais contra a reeleição do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Gayer é bolsonarista declarado e se elegeu a partir dessa plataforma.

A movimentação no Twitter fez com que o nome de Pacheco estivesse entre os tópicos mais comentados do site, ocupando o quinto lugar.

Uma plataforma, sem índices de veracidade ou fontes, foi criada por Gayer no final de semana. Intitulada de “como vota senador”, o programa faz um “mapa” de quais senadores já decidiram seu voto para a mesa diretora interna da Casa Alta. As eleições acontecem em 1° de fevereiro com a marca da nova legislatura que se encerra em 2027.

Classificados em três seções, os parlamentares estão divididos entre: Votarão em Pacheco, Votarão em outro candidato e Indefinidos. O bolsonarista ainda faz um adendo: os senadores que ainda não sabem em quem votar são os que devem ser priorizados. Ainda é orientado que os internautas entrem em contato “sempre de forma educada, ordeira e civilizada para apresentar sua sugestão”, além de pedirem pelo “fim do voto secreto”.

Rodrigo Pacheco é presidente da Casa desde 2021. Para o próximo pleito, ele vai concorrer com o senador Eduardo Girão, do Podemos, e Rogério Marinho, do PL, eleito em 2022.

Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro não simpatizam com o líder mineiro e pretendem conseguir mudar o “voto” dos senadores indecisos para que a candidatura dos outros dois parlamentares seja fortalecida.

Como funcionam as eleições

Tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, os votos para presidente são secretos. O sistema às cegas pode, também, abrir espaço para traições.

Assim como no plenário, é preciso de quórum, número mínimo de parlamentares, para que a votação seja aberta. Neste caso, 257 deputados e 41 senadores. Com o número atingido, começa o pleito.

Cada parlamentar tem dois minutos para votar na urna eletrônica.

Para ganhar em primeiro turno, o candidato precisa de pelo menos 41 votos. Se ninguém chegar a esse número, os nomes vão para o segundo turno. O escolhido toma posse em seguida. Os eleitos comandarão as casas de 1° de fevereiro de 2023 até 31 de janeiro de 2025.

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