Deputado do PSL afirma que assédio é “direito das mulheres”
As publicações começaram com pedido de doação do coletivo feminista “Não é não!” para distribuir tatuagem contra o assédio
atualizado
Compartilhar notícia
O deputado estadual de Santa Catarina Jessé Lopes (PSL) disse em um post publicado no Facebook que o feminismo tirou o direito da mulher de ser assediada. “Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser assediado(a)? Massageia o ego”, escreveu o parlamentar.
Jessé Lopes começou com as publicações de ataque, nesse sábado (11/01/2020), a partir de um pedido de doação feito pelo coletivo feminista “Não é não!”. O movimento tem como objetivo confeccionar e distribuir tatuagens com a frase “Não é não” no Carnaval do país para “combater” o assédio. “Não colabore com este movimento segregador, não use essa tatuagem ineficiente!”, afirmou o deputado.
No dia seguinte, o parlamentar desdobrou o assunto com o tema “Carnaval Politicamente Correto”. Na publicação, Lopes faz menções de como seria o próximo Carnaval. “O que você não vai ver neste carnaval: programa de conscientização feminista contra letras de música que achincalham e descredibilizam a moral e a honra da mulher”, postou o pesselista.
Na tarde desta segunda-feira (13/01/2020), o político fez mais uma publicação: “O movimento feminista conseguiu a proeza de transformar as coisas mais naturais e saudáveis das relações humanas em problemas. Namoro, paquera, cantadas. Tudo isso virou ‘assédio’”. Jessé Lopes afirmou que as feministas são defensoras de estupradores e que ele sim luta contra o assédio sexual e contra a violência.