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Deputado bolsonarista diz que vândalos eram da “esquerda radical”

Bibo Nunes emitiu nota sobre bolsonaristas que invadiram a PF, queimaram carros e ônibus, em Brasília. O parlamentar fala de infiltrados

atualizado

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Câmara dos Deputados
Bibo Nunes
1 de 1 Bibo Nunes - Foto: Câmara dos Deputados

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) emitiu nota sobre os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília, nesta segunda-feira (12/12). Em suas alegações, o parlamentar isenta bolsonaristas dos atos de destruição do patrimônio público, invasão da Polícia Federal, ataque a carros e ônibus, entre outras ações. Bibo Nunes não apresentou nomes ou provas, apenas um vídeo onde pessoas supostamente gritam “fora Bolsonaro”.

Na nota, intitulada “A guerrilha ocorrida em Brasília não foi feita por apoiadores de Bolsonaro”, Bibo Nunes defende que “destruição, carros incendiados e bombas não representam o modus operandi da direita”.

“Sabe-se que as manifestações de quem veste verde e amarelo não são frequentadas por vândalos, mas, sim, por quem acredita na democracia e respeita a Constituição. Bolsonaristas não têm esse perfil de apoiar a desordem, a violência. As manifestações da direita são marcadas pela união em prol do melhor para o país. A nossa força é o patriotismo”, disse na nota.

Bibo Nunes ainda acusou: “Essa é a esquerda radical querendo culpar direitistas patriotas. Mas não vamos aceitar essa acusação e temos como provar o que falamos. Nas minhas redes sociais, publiquei o vídeo que comprova isso”.

Veja o vídeo:

Clima de guerra

Nesta segunda-feira, as ruas do centro de Brasília se transformaram em um cenário de guerra, com carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição por onde passaram manifestantes bolsonaristas.

Segundo os bombeiros do Distrito Federal, sete veículos foram incendiados, o que inclui quatro ônibus totalmente consumidos pelas chamas e um parcialmente. Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso pelas forças de segurança.

Os protestos ocorreram no mesmo dia da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Tribunal Superior Eleitoral e começaram após a prisão do cacique bolsonarista José Acácio Tserere Xavante. As manifestações violentas acendem um alerta, a 20 dias da cerimônia de posse do petista, marcada para 1º de janeiro.

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