Deputada bolsonarista chama de “mimimi” distribuição de absorventes
A parlamentar diz que tem um projeto para criar um fundo nacional para a compra de absorventes que seria abastecido por quem defende a causa
atualizado
Compartilhar notícia
A deputada federal Alê Silva (PSL-MG) usou as redes sociais, nesse sábado (9/10), para chamar de “mimimi” a atitude de quem criticou a ação do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em vetar o projeto que previa a distribuição gratuita de absorventes íntimos para mulheres em vulnerabilidade.
“Sou do tempo em que usávamos paninhos, que a cada mês eram lavados e passados para serem novamente usados. Não tinha mi, mi, mi, aínn o governo tem que me dar, escreveu a deputada no Twitter.
Veja:
Sou do tempo em que usávamos paninhos, que a cada mês eram lavados e passados para serem novamente usados. Não tinha mi, mi, mi, aínn o governo tem que me dar.
— Alê Silva 🇧🇷Meu Presidente, nosso herói🇧🇷 (@alesilva_38) October 10, 2021
Já neste domingo (10/10), Alê Silva (PSL-MG) frisou que tem um projeto para criar um fundo nacional para a compra de absorventes que seria abastecido por quem defende a causa.
1. Meu PL para a criação de um fundo nacional para a compra de absorventes está em andamento. Para ele poderão contribuir, a partir de seus salários e de seus lucros, sem qualquer tipo de isenção, todos aqueles que defendem a causa. Injusto é querer empurrar essa conta para os
— Alê Silva 🇧🇷Meu Presidente, nosso herói🇧🇷 (@alesilva_38) October 10, 2021
2. pagadores de impostos, inclusive os mais pobres, que são os que mais sofrem com as altas cargas tributárias deste país. Afinal de contas, não existe nada grátis.
— Alê Silva 🇧🇷Meu Presidente, nosso herói🇧🇷 (@alesilva_38) October 10, 2021
O veto do presidente foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira. O Senado havia aprovado a criação do programa voltado à promoção de saúde menstrual em 15 de setembro.
E o PT?
Bolsonaro explicou que tema contraria o interesse público, “uma vez que não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino. Ademais, não indica a fonte de custeio ou medida compensatória”.
Mais tarde, em conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou: “É irresponsabilidade apresentar um projeto sem apontar a fonte de custeio. Isso é feito proposital, para desgastar. Por que o PT não fez isso quando estava no poder?”.