Deputada apresenta frente parlamentar em defesa da saúde da mulher
Proposta da frente parlamentar recebeu mais de 300 assinaturas em apoio, mas ainda é necessário o aval do presidente Arthur Lira
atualizado
Compartilhar notícia
A deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) apresentou, nesta terça-feira (6/3), a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde das Mulheres. A iniciativa deve reunir demais parlamentares federativos com o objetivo de discutir e elaborar políticas públicas que garantam a promoção da saúde feminina, visando os aspectos da saúde física e mental da mulher.
A proposta recebeu mais de 300 assinaturas em apoio à sua criação, mas ainda é necessário o aval do presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL).
Segundo Renilce, um dos objetivos é voltar a atenção Legislativo para o tema que ainda não havia sido enfrentado diretamente pelos parlamentares.
“É preciso priorizar políticas públicas efetivas e rápidas para o combate de doenças que afetam a saúde feminina, como o câncer de útero e de mama, e garantir que essas medidas cheguem de forma concreta e significativa à vida das mulheres brasileiras. Por isso, é necessário que a Câmara dos Deputados se mobilize para garantir que estas políticas sejam feitas.”, afirmou a deputada.
De acordo com a parlamentar, o grupo reunirá deputadas e senadoras para realizar estudos, debates, seminários e audiências públicas, bem como a busca de parcerias com instituições públicas e privadas com foco na saúde feminina.
Espectros sociais
Além disso, o grupo pretende incluir mulheres dos diferentes espectros sociais, como as negras, as indígenas, as privadas de liberdade ou as que vivem em zonas rurais.
“É fundamental termos um olhar diferenciado na saúde da mulher. A saúde da mulher vai além de questões ginecológicas e deve contemplar, além do bem-estar físico, a saúde mental e emocional, incluído o planejamento familiar, que também faz parte desse rol de cuidados necessários”, frisa a deputada.
Ainda não há uma estimativa de quantos integrantes a frente mista deve abarcar. O aval para que o grupo inicie as discurssões depende da assinatura do presidente da Casa, Arthur Lira. Estima-se que a frente seja oficializada até o final do mês de março.