Deolane pede para não ser obrigada a depor na CPI das Apostas
A defesa de Deolane Bezerra pediu ao STF que ela não seja obrigada a depor e que tenha o direito de ficar em silêncio resguardado
atualizado
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Os advogados de defesa da influenciadora digital e advogada Deolane Bezerra pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a cliente não seja obrigada a comparecer em depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva do Senado Federal, conhecida como CPI das Apostas.
Pediu ainda que seja garantido o direito ao silêncio de Deolane e à não autoincriminação, além da garantia da presença de um advogado ao lado da influenciadora. O relator do caso será o ministro do STF André Mendonça.
Nesta terça-feira (15/10), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI, havia confirmado a presença da influenciadora em 30 de outubro.
Deolane foi convocada pela CPI no início de outubro em investigação na qual é suspeita de envolvimento com um esquema de lavagem de dinheiro operado pela empresa Esportes da Sorte. Ela chegou a ser presa na operação, mas atualmente responde em liberdade.
Na ocasião, Kajuru também confirmou em entrevista a jornalistas que o jogador de futebol Lucas Paquetá vai depor por videoconferência, um dia antes de Deolane, em 29 de outubro.
O jogador do West Ham, da Inglaterra, foi denunciado por suspeita de envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas no Campeonato Inglês, onde joga. Bruno Tolentino, tio do jogador, também é investigado por envolvimento no esquema e foi convocado a depor na comissão.
Segundo o presidente da comissão, a CPI seguirá buscando “materialidade” nos depoimentos, a fim de encontrar os responsáveis pelas possíveis manipulações em jogos esportivos.