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Dentista que mordeu mulher já trancou idosa no consultório e xingou PM

Dentista de 30 anos que agrediu jovem com mordida em academia de Goiás é acusado de cárcere privado, desacato e perseguiu ex-mulher

atualizado

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mordida academia rio verde goias (2)
1 de 1 mordida academia rio verde goias (2) - Foto: Reprodução

Goiânia – O dentista investigado por morder de forma violenta uma jovem de 24 anos dentro de uma academia no dia 13 de abril deste ano, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, já foi indiciado por cárcere privado em 2020, por trancar uma paciente, de 62 anos, dentro do consultório. Isso teria ocorrido após uma discordância sobre o valor do tratamento odontológico.

“Fiquei com medo”, diz jovem atacada com mordida na academia em Goiás

No caso mais recente, Eduardo Furquim, de 30 anos, é investigado por lesão corporal contra uma mulher, que ele atacou de maneira repentina com uma mordida. O caso teve bastante repercussão e foi flagrado por uma câmera de monitoramento.

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Câmera flagrou mulher sendo atacada com mordida em academia
Câmera flagrou momento da mordida em academia de Rio Verde
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Mulher foi mordida em academia de Rio Verde

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Câmera flagrou mulher sendo atacada com mordida em academia

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Câmera flagrou momento da mordida em academia de Rio Verde

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O inquérito sobre a mordida na academia deve ser concluído nesta semana e ele deve ser indiciado por lesão corporal. Ao comparecer na Polícia Civil esta semana a respeito deste caso, o dentista preferiu permanecer em silêncio.

No entanto, não é a primeira vez que ele tem problemas com a Justiça. O dentista é alvo de uma medida protetiva por suspeita de perseguir uma ex-companheira, em 2022. Além disso, já foi indiciado por desacato e por cárcere privado, em dois processos de 2020.

Veja o vídeo:

Trancou paciente

No dia 18 de junho de 2020, uma equipe da Polícia Militar foi acionada para ir até uma clínica odontológica de Rio Verde por um motivo inusitado: o dentista trancou a paciente dentro do consultório e disse que não ia deixar ela sair, até pagar uma quantia em dinheiro.

A idosa, de 62 anos, disse que foi ao consultório verificar uma prótese que estava causando dor e aproveitou para quitar uma dívida de cerca de R$ 500. No entanto, o dentista teria calculado um valor de R$ 2,5 mil.

Como a paciente idosa não concordou com o valor, o dentista manteve ela em cárcere privado, trancada dentro do consultório. Ele ainda teria xingado a paciente de “sem vergonha e caloteira”.

Dentista ataca polícia

A paciente idosa mantida em cárcere privada acionou o marido, que chamou a polícia. Antes disso, o dentista teria chamado o marido da paciente de “velho sem vergonha”, segundo depoimento.

Quando a PM chegou ao local, o dentista teria começado a atacar os militares. Entre os ataques verbais, ele teria dito: “Eu sou doutor e vocês são uns bostas”, de acordo com depoimentos dos policiais presentes na ocorrência.

Além disso, o dentista teria se recusado em ir até a delegacia e no momento em que os policiais perguntaram se ele tinha algum armamento, o dentista teria respondido que tinha um “entre as pernas”. Ele foi preso em flagrante e liberado após pagar fiança de 10 salários mínimos.

Por causa desse caso, Eduardo Furquim foi indiciado por injúria por condição de pessoa idosa, cárcere privado e desacato.

Ex-mulher perseguida

O dentista também foi denunciado por uma ex-mulher por mencionou ter sido vítima de atos de violências, como enforcamento, chute, tapa, empurrão e puxão de cabelo. Também teria a obrigado a ter relações sexuais.

A Justiça determinou que o dentista está proibido de se aproximar a menos de 200 metros da vítima e de seus familiares. Ele também foi proibido de entrar em contato com testemunhas e familiares da ex.

PM atacada novamente

O dentista também foi indiciado por desacato por causa de uma ocorrência de 20 de fevereiro de 2020. Ele teria agredido um sargento da PM com empurrão e xingamentos, quando teve um desentendimento ao buscar um carro que tinha sido apreendido.

Segundo os policiais, ele estaria visivelmente embriagado e teria falado: “Libera meu veículo seu vagabundo sem vergonha”. Ele foi preso em flagrante e solto após pagar fiança de R$ 10,4 mil.

Um amigo e o dentista negam as agressões e os xingamentos. Ele disse que se exaltou pois a polícia não teria entregado a chave do veículo. O dentista defende que o sargento teria tirado a arma e falado que ia atirar nele.

A reportagem tentou contato com a defesa do dentista, mas ainda não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.

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