Dentista de 38 anos morre com suspeita de meningite em Goiás
Segundo a família, o homem passou mal durante um final de semana, foi internado, entrou em estado grave de saúde e não resistiu
atualizado
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Goiânia – O dentista Breno César de Lacerda, de 38 anos, tem a morte investigada por suspeita de meningite. Segundo a família, ele passou mal durante o final de semana, procurou ajuda médica, foi internado já em estado grave e não resistiu.
Breno morreu na segunda-feira (22/7), dois dias após a internação, em Anápolis, a 55 km da capital goiana. Segundo a Secretaria de Saúde do município, exames foram coletados enquanto o dentista estava internado e enviados para análise no Laboratório Central de Saúde Pública, em Goiânia. Após a conclusão dos exames, os laudos devem apontar a causa da morte.
Amigos e familiares divulgaram, nas redes sociais, notas de pesar sobre a morte de Breno. “As palavras não podem expressar a tristeza deste momento”, disse um deles.
“Estamos devastados! Meu grande amigo, que Deus te receba de braços abertos! Te amo para sempre”, disse uma amiga do dentista em um comentário nas redes sociais. “Rapaz do coração enorme”, disse outro.
Breno César era bastante conhecido no município por seu trabalho. Ele foi velado na durante a manhã de terça-feira (24/7).
Morte de menina
No início do mês de julho, uma menina de 7 anos morreu enquanto dormia, também em Anápolis. Inicialmente, os médicos suspeitaram de uma virose, mas a causa da morte é investigada por suspeita de meningite.
Rebeca Nunes começou a ter vômitos e a sentir dores de cabeça e febre na última sexta-feira (5/7). A garota foi levada ao hospital pelos pais no sábado à noite (6/7). No local, os médicos apontaram uma virose, além de uma inflamação de sinusite e faringite. Ela tomou soro, recebeu alta e foi para casa, no entanto, a menina morreu no dia seguinte.
O que é meningite
A meningite é uma doença que pode ter origens virais ou bacterianas. Ela atinge as membranas que revestem o cérebro e os principais sintomas são dor de cabeça, febre, vômitos e rigidez no pescoço. Em 10% dos casos, a doença leva a mortes e, em 20% dos sobreviventes, causa graves consequências à saúde, como surdez parcial ou total, paralisia motora e danos neurológicos.