Dengue: vacinação em GO começará por crianças de 10 e 11 anos
Início da vacinação contra dengue em Goiás está previsto para começar na quinta-feira (15/2), em mais de 50 cidades; veja lista
atualizado
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Goiânia – A vacinação contra a dengue em Goiás começará por crianças de 10 e 11 anos, a partir de quinta-feira (15/2), em 51 cidades, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Conforme a pasta, mais de 72,8 mil doses do imunizante (Qdenga) chegaram ao estado na quinta-feira (8/2).
A expectativa era começar a imunização por crianças de 10 a 14 anos em mais de 130 cidades, porém, segundo a secretaria, devido ao número de doses enviadas pelo Ministério da Saúde a Goiás, a prioridade foi alterada. O estado deve receber mais 36 mil doses da vacina na quarta-feira (14/2).
Expectativa
Ainda de acordo com a SES-GO, a expectativa é vacinar crianças de 10 a 14 anos até o fim do ano. Segundo a secretaria, as doses serão distribuídas para cidades com mais de 100 mil habitantes e com alta transmissão de dengue tipo 2.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, a faixa etária determinada para receber as doses é baseada nas idades com maior o histórico de internações.
Segundo Flúvia, crianças que estão ou tiveram a doença recentemente precisam esperar pelo menos seis meses para tomar a vacina. Ela ressalta que o objetivo da vacinação é proteger a população que a receber em médio e longo prazo.
Surto de dengue
Goiás vem sofrendo com um surto desde o final do ano passado. Dados da SES-GO apontam que o número de casos da doença nas cinco primeiras semanas de 2024 superaram os registros do mesmo período em 2022, quando ocorreu a pior epidemia da doença no estado.
Segundo a SES-GO, existem quase 12 mil casos confirmados em Goiás. No total, o aumento entre os dois períodos é de 70%. Também foram confirmadas quatro mortes pela doença e uma média de 10 internações por dia em todo estado.
Para lidar com a situação, o Estado criou o Gabinete de Crise da Dengue e Arboviroses, que é uma estrutura temporária de análise, decisão e controle, responsável pela gestão plena da situação durante a crise. Nele, diretores, gestores assistenciais e gestores de área tomam decisões sobre o surto da doença no estado.