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Dengue: Saúde quer concluir imunização de 10 e 11 anos até março

Vacinação contra a dengue para a faixa etária de 10 e 11 anos de idade não vai ser interrompida durante o Carnaval

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Vacinação contra a dengue no Distrito Federal
1 de 1 Vacinação contra a dengue no Distrito Federal - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O Ministério da Saúde informou, nesta sexta-feira (9/2), que espera fazer a cobertura total da vacina contra a dengue, nos 521 municípios, do grupo prioritário (crianças de 10 a 11 anos), até fim de março.

A declaração foi dada durante entrevista com jornalistas pela secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.

“Nesse momento, com as doses que temos, conseguimos fazer [a imunização] com 10 e 11 anos“, afirmou a secretária, destacando que o trabalho não vai parar durante o Carnaval.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O recorte, que antes contemplaria crianças de 10 a 14, precisou ser modificado devido à quantidade baixa de imunizantes disponibilizados pelo fabricante.

Dessa forma, com o recebimento de mais lotes, o ministério pretende aumentar gradativamente a cobertura, por idade, e o grupo prioritário.

A pasta da Saúde recebeu o lote inicial de vacinas, com 712 mil doses, na terça-feira (6/2) e já fizeram as primeiras remessas nessa quinta-feira (8/2) ao Distrito Federal e Goiás.

De acordo com o ministério, o lote também contemplará 315 municípios dos seguintes estados: Bahia, Acre, Paraíba, Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão. O envio para os demais está previsto para acontecer nos próximos dias.

Maciel reforça que o cronograma deve ser seguido à risca devido ao número de doses, que, segundo ela, são “contadas”. “Porque se fizermos qualquer coisa fora do que está planejado, isso pode causar um problema em toda nossa operação”.

Vacina contra a dengue

O Ministério da Saúde estima que os casos de dengue no Brasil podem chegar a 4,2 milhões. Desta forma, a pasta reforça a necessidade de manter os cuidados contra a proliferação do mosquito.

Para a secretária de Vigilância em Saúde, o início da campanha de vacinação contra a doença é “uma vitória da ciência”.

“É uma vitória da ciência. Nós que trabalhamos com a doenças infecciosas estamos celebrando muito esse dia, com a primeira dose da vacina em um sistema público do mundo”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde.

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