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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, deve se reunir nesta segunda-feira (5/2) com governadores para discutir o combate à dengue. Por enquanto, a pasta nega que haja uma epidemia nacional da doença, porém, só em 2024, ao menos 29 pessoas morreram e mais de 260 mil contraíram a doença, 300% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Estados como Acre, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, além de algumas cidades do Mato Grosso do Sul e a cidade do Rio de Janeiro, decretaram situação de emergência.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
Às 18h, a ministra também se reúne com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Oficialmente, ele virá ao país para o lançamento de um plano de eliminação de doenças como tuberculose, malária e Aids. Contudo, a dengue deve ser pautada no encontro, que terá a presença do presidente Lula.
No último sábado (3/2), o Ministério da Saúde iniciou os trabalhos do centro de operações de emergência, equipe que irá coordenar as ações de combate à dengue e monitorar o avanço da doença.
O aumento de casos vem preocupando o governo, já que os números de janeiro superam significativamente os do início do ano passado. Foram 232,9 mil casos identificados no país nas quatro primeiras semanas epidemiológicas de 2024, período que foi até 27 de janeiro, segundo dados do ministério.
No mesmo período em 2023, foram registrados 65.366, o que revela crescimento de 252%.