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Delegados federais são presos em SP por fraudes contra a Previdência

Eles e outros dez presos serão ouvidos nesta sexta-feira (15/7). Operação também cumpriu 23 mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva

atualizado

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1 de 1 previdência social - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Treze presos, entre eles três delegados federais acusados de envolvimento em crimes contra a Previdência Social, serão ouvidos nesta sexta-feira (15/7), no Fórum Criminal Federal de São Paulo. Eles foram detidos na quinta (14) durante a Operação Inversão, da Polícia Federal (PF), em que, além dos mandados de prisão, cumpriu 23 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva.

Como parte da ação de combate à corrupção, a Polícia Federal pediu o afastamento de um policial das atividades na 9ª Vara Criminal Federal de São Paulo. De acordo com a PF, os investigados serão indiciados e responderão, na medida de suas participações, por crimes de corrupção ativa e corrupção passiva.

A apuração do caso começou em agosto do ano passado, após a PF ter sido informada sobre o pagamento de propinas a delegados – lotados na Delegacia de Crimes Previdenciários (Deleprev), da Superintendência da Polícia Federal – que se comprometiam a interromper as investigações sobre fraudes em várias agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envolvendo valores que atingiam R$ 50 mil por dia.

Segundo o Ministério Público Federal, em um dos casos, o dono de uma consultoria, Marivaldo Bispo dos Reis, o Miro, que está entre os detidos, teria pago aos policiais de R$ 500 a R$ 800 mil. Quatro pessoas ligadas a ele também foram intimadas a prestar esclarecimentos.

Um dos policiais acusados é o ex-chefe da Deleprev, Ulisses Francisco Vieira Mendes, atualmente, aposentado. Os outros dois delegados da mesma unidade são: Rodrigo Cláudio de Gouvea Leão e Carlos Bastos Valbão.

Foram presos também os intermediários Moisés Dias Morgado, Dorival Donizete Correa, Maria Lúcia Ribeiro, José Carlos da Rocha e Manoel Carlos da Silva. Um dos nomes com pedido de prisão é o advogado de Miro, Cláudio Ademir Mariano, que está foragido.

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