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Delegado preso por “gabinete do crime” em MT é ex-escrivão da PCDF

O delegado Geordan Rodrigues foi preso, apontado como mentor de um esquema de corrupção dentro da delegacia que chefiava em MT

atualizado

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Ex-escrivão da PCDF, Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues
1 de 1 Ex-escrivão da PCDF, Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues - Foto: Reprodução/Facebook

Apontado como mentor de um esquema criminoso, o delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues já atuou como escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) entre 2014 e 2018. Ele acabou preso durante a Operação Diaphthora, deflagrada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, na última semana.

As investigações indicam que Geordan era mentor e articulador do chamado “gabinete do crime”, que operava na delegacia da qual era titular, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso.

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Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues é ex-escrivão da PCDF
O delegado atuou na PCDF, PCGO e PCPA
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Delegado do "gabinete do crime" não passa senha do celular

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Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues é ex-escrivão da PCDF

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O delegado atuou na PCDF, PCGO e PCPA

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Natural de Brasília, Geordan foi nomeado para o cargo de escrivão da PCDF em julho de 2014, após ser aprovado em concurso do ano anterior. Em 2016, ele foi promovido a escrivão-chefe de plantão, da Coordenação Regional de Polícia Metropolitana. Em 2018, o policial deixou a corporação para assumir outro cargo público. As informações constam no Diário Oficial do DF.

Geordan também atuou na Polícia Civil de Goiás e do Pará. Em 2020, tentou se eleger vereador pela cidade de Redenção (PA), mas não recebeu votos suficientes. O agente ainda ministrava palestras e chegou a dar aula em cursos preparatórios para concurso.

Gabinete do crime

Segundo as investigações, Geordan e um investigador da Delegacia de Peixoto de Azevedo negociavam vantagens para liberar bens apreendidos, exigiam pagamento de “diárias” para presos e cobravam propina para definir o destino de inquéritos que tramitavam na delegacia.

O esquema foi descrito pela polícia como um “gabinete do crime”. A organização envolvia ainda advogados e garimpeiros da região. O grupo é investigado por corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa.

A PCDF confirmou que Geordan não faz mais parte dos quadros da corporação.

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