metropoles.com

Delegado pede sigilo de inquérito que investiga tentativa de atentado no DF

Processo estava público no site do Tribunal de Justiça até a última terça. Delegado justificou sigilo por “sensibilidade dos fatos”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
Agente do esquadrão anti-bombas da PCDF utiliza equipamento especial para desarmar bomba deixada perto de Aeroporto por extremistas bolsonaristas - Metrópoles
1 de 1 Agente do esquadrão anti-bombas da PCDF utiliza equipamento especial para desarmar bomba deixada perto de Aeroporto por extremistas bolsonaristas - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O delegado Jorge Teixeira de Lima, responsável pelo inquérito que investiga suspeitos de planejar um atentado com bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, solicitou nesta terça-feira (27/12) à Justiça, em caráter de urgência, que seja decretado o sigilo da investigação.

Em uma petição anexada ao processo que o Metrópoles teve acesso, o delegado justifica a necessidade de sigilo “diante da sensibilidade dos fatos investigados”.

6 imagens
Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília
Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto
É a 13ª ocorrência de suspeita de bomba no DF neste ano
Bomba foi encontrada em via pública
Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos
1 de 6

George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

Imagem cedida ao Metrópoles
2 de 6

Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

Vinícius Schmidt/Metrópoles
3 de 6

Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

Vinícius Schmidt/Metrópoles
4 de 6

É a 13ª ocorrência de suspeita de bomba no DF neste ano

Breno Esaki/Especial Metrópoles
5 de 6

Bomba foi encontrada em via pública

Imagem cedida ao Metrópoles
6 de 6

Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Desde a prisão de George Washington na véspera de Natal, o auto de prisão em flagrante estava público no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), permitindo o acesso a depoimentos e diligências policiais.

A reportagem verificou que esse acesso não é mais possível nesta quarta (28/12). A última movimentação pública, na terça, foi o envio do processo para a 8ª Vara Criminal de Brasília. Antes, o judiciário mudou a categoria do documento de auto de prisão em flagrante para inquérito policial.

Em resposta ao delegado, o promotor de Justiça Cláudio João Medeiros Miyagawa Freire se manifestou favorável ao sigilo.

“Os fatos são extremamente graves e o sigilo das investigações pode viabilizar a identificação de outros envolvidos”, escreveu. Em plantão, o judiciário aceitou o pedido do delegado pelo sigilo.

Terrorismo

George foi preso horas após a polícia recolher explosivos colocados em um caminhão-tanque próximo ao aeroporto de Brasília. Pelo menos outras duas pessoas são suspeitas de participar do plano de atentado terrorista no aeroporto para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Essas pessoas fazem parte de um acampamento no QG do Exército em protesto contra o resultado das urnas e a favor de uma intervenção federal no Brasil.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?