Delegado Bilynskyj fala pela 1ª vez sobre morte da namorada: “Tinha ciúmes”
Declaração foi dada em entrevista ao Fantástico, na noite deste domingo (07/06). Ele sustenta ter havido uma briga no apartamento
atualizado
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O delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, disse, neste domingo (07/06), que ele e a namorada Priscila Delgado de Barros, 27, costumavam ter brigas motivadas por ciúmes. A informação foi dada em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo.
“Deixei de seguir mais de 500 pessoas nas redes sociais porque ela tinha muito ciumes”, disse.
Ele contou sua versão para o dia do crime. “Conversamos ela não aparentava que ia fazer nada. Fui tomar banho e quando saí ela estava com a arma apontada para mim e já começou a atirar”.
Segundo ele, o primeiro disparo acertou o peito. “Eu falava para ela, ‘não”. Coloquei a mão na frente [da arma], caí e ela atirou mais três vezes. Ela achou que tinha me matado”, contou o delegado, ressaltando que não desarmou a mulher e sustentando que Priscila cometeu suicídio na sequência. A modelo morreu na hora, em 20 de maio.
“Paulo recebeu alta médica e continuará os trabalhos de reabilitação, fisioterapia e o tratamento com antibióticos em casa. Está sob os cuidados do pai e do irmão e a partir de agora serão dias difíceis de readaptação e combate às dores por todo o corpo”.
A informação consta em um perfil no Instagram, intitulado “O Projeto Policial”, que tem publicado boletins médicos do policial desde o dia do ocorrido.
Na rede social, foi publicada uma imagem de Paulo, sem camisa, com as marcas das cirurgias. Veja a postagem completa:
Investigações em andamento
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Civil ainda tentam desvendar o que aconteceu no apartamento do delegado naquele 20 de maio. As hipóteses giram em torno de: tentativa de homicídio seguida de suicídio; feminicídio; homicídio; e legítima defesa.
A versão contada por Paulo é que Priscila teria atirado seis vezes contra ele após ver uma mensagem da ex-namorada do policial no celular dele. Em seguida, a modelo teria se matado. Contudo, a marca de tiro, na altura do peito da modelo, é uma das questões que intrigam os investigadores.