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Delegado aponta semelhança entre caso do menino Bernardo e morte de Rafael

Segundo investigação da Polícia Civil, a mãe pode ter se “inspirado” no assassinato de Bernardo para matar o filho

atualizado

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1 de 1 Rafel - Foto: Divulgação

O delegado Joerberth Nunes, que investiga a morte do menino Rafael Mateus Winques, 11 anos, identifica pontos semelhantes no caso com o assassinato de Bernardo Boldrini, em 2014, ambos no Rio Grande do Sul. Segundo o chefe do Departamento de Polícia do Interior (DPI), a hipótese de que a mãe da vítima teria se “inspirado” no “caso Bernardo” para matar o filho não está descartada.

“Nós começamos de sexta pra cá a voltar a atenção muito mais forte para a mãe (de Rafael). Tanto que começamos a analisar o caso Rafael com o do menino Bernardo. Fizemos contato imediato com a doutora Caroline Bamberg (delegada do caso Bernardo) e na data de hoje ela já estaria se dirigindo para analisar os fatos. Ela disse: ‘Olha, isso é muito similar ao caso Bernardo'”, afirmou, em coletiva de imprensa.

Rafael foi encontrado nesta segunda-feira (25/05), na cidade de Planalto. A criança desaparecida desde o dia 15 de maio estava enrolada em um lençol dentro de uma caixa, em uma casa abandonada nas proximidades de onde morava. A mãe do garoto confessou o crime e disse que a morte teria ocorrido por excesso de medicação.

Já em 2014, Bernardo foi morto pelo pai e pela madrasta com uma superdosagem de remédios. A criança foi enterrada em uma cova aberta à mão com a ajuda de uma amiga do casal e do tio do menino. Os quatros responsáveis pelo crime seguem presos. 

Investigações

Nunes alegou que as investigações continuam e que o caso ainda não está encerrado. Pela apuração, não há indícios de desavenças entre Alexandra Dougokenski, a mãe, e o filho, até o momento.

“A Polícia Civil não dá o caso por encerrado (…) Até o momento, de todos depoimentos coletados, nenhum indica que havia alguma desavença dessa mãe com esse filho. Isso torna o caso ainda mais complexo (…) A motivação do crime é uma incógnita”, contou.

Apesar da falta de provas, Alexandra cumpre prisão temporária.

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Bernardo Boldrini e a madrasta, que matou o menino
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A vítima tinha 11 anos

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Bernardo Boldrini e a madrasta, que matou o menino

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