Delegada falou com mulher estuprada por anestesista: “Muito abalada”
Segundo a delegada, vítima chorou muito durante a conversa. Ela é a mulher que aparece no vídeo usado de prova contra o médico
atualizado
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Rio de Janeiro – A delegada Barbara Lomba, da Delegacia de Atendimento a Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, conversou nesta quarta-feira (13/7), com a vítima de estupro do anestesista Giovanni Quintella, que aparece no vídeo usado como prova contra o médico. A mulher foi abusada dentro da sala de parto do Hospital da Mulher Heloneida Studart,
A investigadora conversou com a vítima por meio de ligação telefônica. Segundo ela, o objetivo da conversa foi colher informações sobre o caso e prestar solidariedade à mulher.
“Muito abalada”
Conforme a delegada, a vítima só ficou sabendo da situação nesta quarta-feira (13/7). “Ela chorou muito. Ainda está muito abalada. A família toda está abalada”, comentou a delegada ao portal G1.
Barbara Lomba disse que está em contato com a advogada da família para agendar o depoimento da vítima, bem como do marido dela. A intenção é preservar a família nesse momento e dar tempo para que eles possam contribuir com as investigações.
Investigação
Ainda de acordo com a delegada que investiga o caso, o anestesista participou de mais de 20 partos no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, também na Baixada Fluminense. Segundo ela, a Polícia Civil vai investigar todos os procedimentos que tiveram a participação do médico acusado de estupro.
Outras duas mulheres que tiveram parto com Giovanni no último domingo (11/7) estão entre as que serão ouvidas pelos investigadores. A polícia investiga se todas sofreram abusos.
Prisão
O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi preso em flagrante pelo estupro dessa paciente durante o parto cesárea, no Hospital da Mulher. Ele é suspeito de, pelo menos, mais cinco abusos na mesma situação: quando atuava como anestesista durante o parto das vítimas.
O anestesista está detido preventivamente desde terça-feira (12/7) no Complexo Penitenciário de Bangu. Por medida de segurança. Ele está isolado de outros presos.
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