metropoles.com

Delações e promessa: o avanço no caso Marielle desde que a PF assumiu

A Polícia Federal assumiu as investigações do assassinato da vereadora e de Anderson Gomes em fevereiro de 2023, a pedido de Lula

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Brazão Marielle Franco
1 de 1 Brazão Marielle Franco - Foto: Reprodução

Desde fevereiro de 2023, quando as investigações sobre o caso Marielle passaram para o guarda-chuva da Polícia Federal (PF), o caso tomou outros contornos. Agentes do chamado Grupo Especial de Investigações Sensíveis (Gise), espécie de “elite” da corporação federal, ingressaram no caso; acordos de delação premiada foram fechados e o assassinato, que ocorreu em 2018, tem uma promessa de desfecho.

Logo no início de 2024, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse ter “convicção” de que as investigações da execução da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista Anderson Gomes serão concluídas até o fim de março deste ano, quando os assassinatos completam seis anos. A informação foi passada em entrevista à CBN.

“É importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda nesse primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, disse Andrei.

O caso foi inicialmente investigado pela Polícia Civil do RJ, mas a PF abriu um inquérito sobre o caso após determinação do presidente Luiz Inácio Lula Silva (PT) no início de seu mandato.

Nesta semana, foi confirmado que o policial militar revelado que Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes, fechou acordo de delação premiada com a PF. A informação é do jornal O Globo.

Prisão

O militar acabou preso em março de 2019 e é investigado como um dos responsáveis pelo homicídio de Mirelle e Anderson, em 14 de março de 2018. Lessa está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Ele cumpre pena pela ocultação das armas utilizadas no crime.

13 imagens
1 de 13

Caio Ayres/Metrópoles
2 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
3 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
4 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
5 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
6 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
7 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
8 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
9 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
10 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
11 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
12 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles
13 de 13

Caio Ayres/Arte Metrópoles

O ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, aceitou um acordo de delação premiada sobre as mortes de Marielle e Anderson no ano passado. Ele confessou que dirigia o Cobalt prata usado no dia dos assassinatos e afirmou que Ronnie fez os disparos com uma submetralhadora. Essa primeira delação abriu espaço para as confisões de Lessa.

A delação de Lessa ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ronnie Lessa é policial militar reformado do Rio de Janeiro. Ele acabou preso em 12 de março de 2019, em um desdobramento da investigação do caso.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?