Defesa de Léo Índio diz que mandado de busca “não é novidade”
A defesa de Léo Índio informou que “no início do inquérito já houve um mandado de busca e apreensão emitido, e nada foi encontrado”
atualizado
Compartilhar notícia
Léo Índio, influenciador e militante de direita, conhecido por ser primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por parte de mãe, é um dos alvos da 19ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (25/10). De acordo com sua defesa, o cumprimento do mandado de busca e apreensão “não é novidade alguma”.
Em nota enviada ao Metrópoles, a defesa de Léo Índio informou que “no início do inquérito, já houve um mandado de busca e apreensão emitido em desfavor dele, e nada foi encontrado. Não é novidade alguma”.
O texto também ressalta que o nome do militante bolsonarista foi incluído no inquérito que apura os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, “e até o presente momento, inobstante o pedido da defesa de acesso ao STF [Supremo Tribunal Federal] aos termos do inquérito, ainda não foi autorizado”.
Veja fotos dos atos golpistas do 8/1:
Léo Índio é sobrinho da primeira esposa e mãe dos filhos mais velhos de Jair Bolsonaro, Rogéria Nantes Braga. É também uma das pessoas mais próximas ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Índio trabalhava na liderança do Partido Liberal (PL) no Senado Federal, mas foi exonerado em julho após ficar meses sem comparecer presencialmente.
Além de Léo Índio, PF investiga 11 pessoas
Desta vez, são 12 pessoas investigadas, além de cinco prisões preventivas e 13 mandados de busca e apreensão expedidos pela Suprema Corte. A 19ª fase da operação ocorre em Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Todos são investigados por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.