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Defesa de Silveira descumpre prazo para explicações sobre tornozeleira

STF apensou aos autos da Ação Penal 1044 uma Certidão de Ausência de Manifestação. Significa que o prazo foi encerrado sem justificativas

atualizado

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Daniel Silveira sai da PF após colocar tornozeleira eletrônica por determinzação do ministro do STF Alexandre de Moraes. No destaque, a equipamento preso em seu tornozelo - Metrópoles
1 de 1 Daniel Silveira sai da PF após colocar tornozeleira eletrônica por determinzação do ministro do STF Alexandre de Moraes. No destaque, a equipamento preso em seu tornozelo - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O prazo para a defesa deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) explicar o descumprimento da medida cautelar referente ao uso da tornozeleira eletrônica acabou sem qualquer manifestação nos autos da Ação Penal nº 1044. Nesta sexta-feira (29/4), o  Supremo Tribunal Federal (STF) informou em Certidão de Ausência de Manifestação que o prazo foi encerrado sem a defesa se pronunciar.

“Certifico que, até às 15h30min do dia 29/4/2022, não houve qualquer manifestação do réu em relação ao despacho proferido em 26/4 022 (eDoc 916) e publicado em 27/4/2022 às 3h40min”, diz a certidão dentro da ação.

O ministro Alexandre de Moraes tinha dado o prazo de 48 horas para a defesa do parlamentar explicar o descumprimento da medida cautelar, situação que é passível de multa se a determinação não for cumprida.

Antes, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do DF (Seape) avisou ao STF que a tornozeleira do deputado estava descarregada desde o Domingo de Páscoa (17/4), o que impede seu monitoramento.

Segundo a Seape, houve diversas tentativas de entrar em contato com o parlamentar ou pessoas próximas a Silveira, sem sucesso. Não se sabe se a tornozeleira está descarregada, desligada ou foi retirada.

O advogado de Daniel Silveira, Paulo Faria, foi procurado pela reportagem do Metrópoles, mas não havia respondido até a última atualização desta matéria.

Condenado

No último dia 20 de abril, Silveira foi condenado pelo STF a cumprir pena de 8 anos e 9 meses por cometer atos antidemocráticos, além de ficar inelegível e perder o mandato.

Menos de 24 horas depois da sentença, o parlamentar recebeu graça constitucional do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que exclui a punibilidade.

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