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Defesa de segurança preso por morte de João Beto pede liberdade provisória

O advogado de Giovane Silva argumentou que “ele pode ser encaminhado para um presídio qualquer”, o que “colocaria a vida em risco”

atualizado

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João Alberto
1 de 1 João Alberto - Foto: Reprodução

A defesa de Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, protocolou um pedido de liberdade provisória nessa quinta-feira (3/12). O PM temporário está preso pela morte de João Alberto Silveira de Freitas, homem negro, de 40 anos, espancado e morto no dia 19 de novembro. A informação é do portal G1.

Segundo o advogado de Giovane, David Leal, existe perigo à vida do cliente. “Vamos torcer para que ele seja ou liberado, seja solto ou seja decretada a prisão domiciliar. Tendo em vista que ele já foi desligado da Brigada Militar, ele se torna um prisioneiro comum, a qualquer momento pode ser encaminhado para um presídio qualquer. Isso coloca a vida dele em risco”, afirmou.

Giovane está detido em uma casa prisional da Brigada Militar. A defesa informou a saída do PM temporário da instituição, porém a BM ainda não confirma oficialmente o desligamento.

No pedido enviado à Justiça, a defesa cita que “o único motivo da sua prisão é a dificuldade de enfrentamento da opinião pública”, sobre a prisão de Giovane.

Além de Giovane, outras duas pessoas estão presas, o segurança Magno Braz Borges, 30, e a agente de fiscalização Adriana Alves Dutra, 51. A delegada responsável pelo caso, Roberta Bertoldo, acredita que mais pessoas devem ser responsabilizadas pelo crime, inclusive respondendo como coautoras.

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre
Um vídeo mostra as agressões
Ele morreu ainda no local
João Alberto
Cenas do espancamento de João Beto
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João Beto caído no chão após as agressões

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Ele foi espancado até a morte em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre

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Um vídeo mostra as agressões

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Ele morreu ainda no local

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João Alberto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Cenas do espancamento de João Beto

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Um desentendimento com funcionários do Carrefour teria motivado as agressões sofridas por João Alberto. Dois seguranças foram presos em flagrante

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A vítima foi atacada com vários socos e golpes, registrados em vídeos por pessoas que assistiam à cena de terror

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Cenas do espancamento de João Beto

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João Alberto foi morto no dia 19/11, véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, ao ser espancado por dois seguranças de uma das filiais da rede Carrefour

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Dezenas de pessoas – entre amigos, familiares e militantes de movimentos negros – acompanharam o velório e o sepultamento de João Alberto Silveira Freitas

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Ele foi enterrado na manhã de 21/11, no Cemitério Municipal São João, zona norte de Porto Alegre

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