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Defesa de policial que matou petista abandona júri e força adiamento

Advogados de acusado de matar petista pediram adiamento do júri, mas diante de negativa do juíz, abandonaram o fórum de Foz do Iguaçu

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Foto colorida de Marcelo Arruda, petista assassinado - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Marcelo Arruda, petista assassinado - Metrópoles - Foto: Reprodução

Os advogados do ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Arruda, abandonaram o júri do caso, que acontecia na manhã desta quinta-feira (4/4) no fórum de Foz do Iguaçu (PR), o que forçou o juiz a determinar o adiamento do julgamento.

Jorge invadiu a festa de aniversário de Marcelo e matou ele a tiros em 9 de julho de 2022. Era o aniversário de 50 anos de Marcelo, que tinha como tema o então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marcelo era ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu.

Logo no começo do júri, a defesa do acusado pediu o adiamento porque teriam sido juntados no processo, de última hora, documentos que somam cerca de 600 páginas. Isso teria acontecido em 27 de março.

O juiz entendeu que isso não era motivo para suspender o júri, pois a defesa tinha total acesso à tramitação do processo. Diante da negativa do magistrado, os advogados deixaram o fórum.

Liberdade provisória para suspeito de matar petista

Após o cancelamento do júri, o assistente de acusação e advogado da família da vítima, Daniel Godoy, lamentou a atitude dos advogados do acusado.

“Houve uma tentativa de impor a nulidade ao processo para tentar vantagem em relação a meu cliente. Tanto que, ao final da manifestação, pediram liberdade provisória. Era esse o verdadeiro intento da defesa”, declarou.

Os advogados de Jorge tentam comprovar que o ex-policial penal atirou em Marcelo como forma de legítima defesa.

Outro lado

O advogado Samir Mattar Assad, da defesa de Jorge Guaranho, argumenta que a decisão de abandonar o júri foi uma medida externa, “tomada em defesa do jogo limpo e da garantia do amplo direito de defesa”.

A defesa do réu afirma que documentos essenciais foram protocolados poucas horas antes do início do julgamento, o que teria comprometido a capacidade de garantir os direitos legais do ex-policial penal.

“Desde o início do processo, nossa equipe tem enfrentado uma série de obstáculos, incluindo a ausência da certificação original das movimentações processuais, o que é essencial para garantir a transparência e a integridade do processo judicial”, destacou Assad.

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