Defesa de pai de Henry Borel pede prisão federal para Monique Medeiros
Monique e o ex-vereador Dr. Jairinho são acusados de homicídio duplamente qualificado pela morte de Henry Borel, de 4 anos
atualizado
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Rio de Janeiro – A defesa de Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, de 4 anos, pediu à juíza da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que Monique Medeiros, mãe do menino e acusada de homicídio duplamente qualificado, seja transferida para um presídio federal.
“Nos parece mais acertada a possibilidade de, em caso de eventual e sério risco à segurança da denunciada, que fosse esta transferida para um estabelecimento penitenciário federal, onde se vislumbra maior segurança dos detentos”, disse o advogado Cristiano Medina da Rocha, na petição.
Henry foi assassinado aos 4 anos, em 8 de março de 2021. A mãe do menino e professora Monique Medeiros, junto com seu companheiro na época, o médico Jairo Souza Santos Junior, ex-vereador do Rio de Janeiro, são acusados de homicídio duplamente qualificado pela morte da criança.
O laudo identificou 23 lesões pelo corpo do menino, que estava no apartamento com o casal.
O casal foi preso em abril de 2021. Um ano depois, Monique conquistou o direito de seguir em prisão domiciliar. A professora está em casa há pouco mais de um mês, com tornozeleira eletrônica. Já o ex-vereador, mais conhecido como Dr. Jairinho, segue em prisão preventiva.
O pedido da defesa de Leniel, pai do menino, pede ainda a revogação da prisão domiciliar:
“Reconsideração que concedeu a prisão domiciliar à ré Monique Medeiros em sede de juízo de retratação”, diz o documento. Como justificativa, a defesa do pai de Henry argumenta: “Diante do evidente risco que sua atual condição acarreta para a ordem pública, instrução criminal, aplicação da lei penal e perigo gerado por seu estado de liberdade”.
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