Defesa de Monique pede à Justiça acesso ao imóvel onde Henry morreu
O apartamento em Jacarepaguá foi interditado no dia 24 de março. No local, Monique morava com o filho e o companheiro, o Dr. Jairinho
atualizado
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Rio de Janeiro – A defesa da professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida pediu à juíza Elizabeth Machado Louro, do 2º Tribunal do Júri, acesso ao aparamento de condomínio em Jacarepaguá, zona oeste, onde moravam a mãe, o padrasto Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e o menino Henry Borel, de 4 anos, morto o dia 8 de março.
O imóvel foi interditado por 30 dias para perícia da Polícia Civil, no dia 24 de março. A magistrada encaminhou o pedido para manifestação do Ministério Público.
No documento encaminhado à Justiça, Thiago Minagé, Hugo dos Santos Novais e Thaise Mattar Assad alegaram que há “elementos de prova a serem colhidos”. Os defensores cobram ainda citação válida, quando a ré é informada do processo pela juíza, o que foi rechaçado.
“O processo segue, pois, seu curso normal, devendo a defesa adotar a cautela de analisar detidamente os autos antes de acionar o juízo, evitando assim peticionar desnecessariamente, o que só prejudica a tramitação, ainda mais em um processo já tão complexo”, afirmou a juíza ao encaminhar caso ao MP.
Jairinho e Monique foram denunciados pelo Ministério Público por tortura e homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura pela morte do menino Henry Borel. O casal alegou acidente doméstico, mas laudo apontou 23 lesões por agressão.