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Defesa de Lessa pede para Moraes não monitorá-lo por áudio e vídeo

Advogado questiona decisão do STF que determinar monitoramento de Ronnie Lessa, réu no caso Marielle, dentro de presídio em São Paulo

atualizado

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Ronnie Lessa
1 de 1 Ronnie Lessa - Foto: Reprodução

A defesa do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, entrou com um pedido para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e relator do caso, Alexandre de Moraes, reconsidere decisão em que determina o monitoramento de Lessa por áudio e vídeo, mesmo nas conversas com advogado.

Ronnie Lessa fechou um acordo de delação premiada, que ajudou a Polícia Federal (PF) a chegar aos autores do crime. No mês passado, ele foi transferido para a Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, como parte do acordo com o Judiciário.

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Sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes
Marinete, mãe de Marielle Franco
Delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle, chegando à sede da PCDF para exames no IML
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Vereadora Marielle Franco era esposa de Mônica Benício

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Sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem à memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

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Marinete, mãe de Marielle Franco

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Delegado Rivaldo Barbosa, preso no caso Marielle, chegando à sede da PCDF para exames no IML

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O advogado de Lessa, Saulo Carvalho, questiona, no entanto, a decisão de Moraes de 17 de junho, que determina o monitoramento de áudio e vídeo do réu nas áreas comuns da prisão e no parlatório, onde o cliente conversa com o advogado dele.

De acordo com o defensor, essa decisão de Moraes viola o direito do advogado de se comunicar com o cliente de forma pessoal e reservada. O ofício do advogado para o ministro do STF é de 2 de julho, mas foi divulgado nesta sexta-feira (5/7).

OAB também questionou ordem

Ainda no mês passado, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou a ordem de Moraes por violar o sigilo profissional.

No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não considerou o pedido da OAB e deu aval para o argumento de Moraes por entender que há aspectos peculiares no caso e que as restrições mantidas são as mesmas de um presídio federal.

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