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Defesa de Flordelis pede afastamento de juíza do caso Anderson

Advogados alegam que Nearis Arce é parcial na condução do processo que julga execução do pastor. Flordelis é apontada como mandante do crime

atualizado

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Flordelis
1 de 1 Flordelis - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – A defesa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) protocolou, nesta segunda-feira (28/6), um pedido para afastar a juíza Nearis Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, que julga o caso do assassinato do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019.

A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo advogado de um dos filhos da parlamentar, Anderson Rollemberg. Ele defendeu Flordelis por quase dois anos, mas deixou o processo por questões de estratégia.

Para a defesa, a juíza é parcial no caso e pratica perseguição à deputada. Com o pedido, os advogados querem que outro magistrado assuma o processo.

O pedido enviado à Justiça, assinado por Rodrigo Faucz, advogado de Flordelis, ao qual o Metrópoles teve acesso elenca situações em que sugere violações ao processo legal.

Entre outros, o pedido diz que “quando houve o contato direto [da juíza] com a acusada, tornou-se visível a alteração do estado de ânimo, as repetidas elevações no tom de voz e na velocidade da fala, além da ironia, da irritação, da falta de paciência, sempre e a cada vez que as respostas não foram dadas no sentido do convencimento já estabelecido da Douta Autoridade”.

Segundo Rollemberg, Nearis precisa decidir se sairá ou não do processo. Caso ela se negue a deixar o caso, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) vão avaliar o pedido da defesa e determinar o andamento do processo.

Flordelis e mais nove acusados vão a júri popular pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo. Apontada como mandante do crime, a deputada foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.

A deputada não foi presa por causa da imunidade parlamentar. No dia 8 de junho, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o parecer pela cassação do mandato da deputada por quebra de decoro parlamentar. O próximo passo é a votação em plenário. Flordelis perderá o mandato se pelo menos 257 deputados (maioria absoluta) votarem a favor.

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