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Defesa de Cláudio Castro vai à Justiça contra indiciamento da PF

O defesa do governador do Rio de Janeiro pedirá a nulidade do indiciamento de Castro por carrupção passiva e peculato

atualizado

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Luis Alvarenga
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro - Metrópoles
1 de 1 O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro - Metrópoles - Foto: Luis Alvarenga

A defesa do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vai entrar com um pedido de nulidade contra relatório da Polícia Federal (PF) que o indicia pelos crimes de corrupção passiva e peculato. Os advogados alegam que “causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador nem sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos”.

Além disso, em nota, a defesa analisa que as informações pilares da investigação “são infundadas, e tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a serem vazados, o que vem sendo contestado junto aos Tribunais Superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, destaca a nota.

Cláudio Castro foi inidiciado nesta terça-feira (30/7) pelos crimes de corrupção passiva e peculato. O atual governador é investigado desde 2023, com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é suspeito de envolvimento em um esquema em mandatos anteriores, quando era vereador e vice-governador do Rio. O relator do caso é o ministro Raul Araújo.

Com o pedido de indiciamento, caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir agora se apresenta denúncia, se pede mais diligências à PF ou se arquiva o caso. O pedido de nulidade elaborado pela defesa de Castro também passa pela PGR.

Investigações

Segundo as investigações da PF, Cláudio Castro recebeu, aproximadamente, R$ 400 mil em pagamentos indevidos entre 2017 e 2019, período em que foi vereador do Rio e vice-governador do estado.

Em pronunciamentos anteriores, a defesa do governador negou as irregularidades e classificou as informações como “infundadas, velhas e requentadas”.

Os advogados também reiteraram que as apurações se baseiam na delação de um réu confesso, que é objeto de nulidade junto aos tribunais superiores, em razão de sua absoluta inconsistência.

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