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Com 865 desabrigados, RS retoma divulgação de boletins sobre chuvas

Boletins sobre chuvas serão divulgados diariamente, às 9h, no portal oficial do governo estadual. 865 pessoas precisaram deixar suas casas

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Pedro Piegas / Correio do Povo
Foto colorida de homem junto de destroços de casa após forte temporal - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de homem junto de destroços de casa após forte temporal - Metrópoles - Foto: Pedro Piegas / Correio do Povo

O Rio Grande do Sul volta a sofrer com tempestades e inundações, que deixam o estado em alerta. Segundo a Defesa Civil do RS, 41 estados relataram algum tipo de dano referente às fortes chuvas ocorridas entre os dias 21 e 26 de setembro e, ao todos, 865 pessoas precisam deixar suas casas. O governo do estado retoma, a partir desta quinta-feira (26/9), a divulgação dos boletins sobre as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.

Os boletins serão divulgados diariamente, às 9h, no portal oficial do governo estadual e trarão informações da Defesa Civil estadual, com número de pessoas atingidas nas cidades afetadas pelas chuvas.

O boletim desta quinta-feira (26/9), afirma que 41 municípios – cerca de 29.542 pessoas – já foram afetados pelas novas tempestades. Ao todo, 305 pessoas estão em abrigos e 560 desabrigadas. A Defesa Civil não reportou feridos, óbitos e desaparecidos.

O município de Camaquã, no sul do estado, é o mais atingido até o momento, com 500 desalojados e 200 desabrigados.

Veja lista completa dos municípios com pessoas desabrigadas:

  • Bagé, na Campanha — 26 desalojados
  • Barão do Triunfo, na Região Carbonífera — 2 desalojados
  • Camaquã, no Sul — 60 desalojados
  • Cerrito, no Sul — 40 desabrigados
  • Dom Pedrito, na Campanha — 4 desabrigados
  • Lavras do Sul, na Região Central — 4 desalojados
  • Pedro Osório, no Sul — 20 desalojados e 24 desabrigados
  • Pelotas, no Sul — 8 desalojados e 19 desabrigados
  • Rio Grande, no Sul — 18 desabrigados

Total : 560 desalojados e 305 desabrigados

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Morador conserta telhas levadas por vendaval em Camaquã (RS)
Telhaod de estabeleciemnto rompeu após forte chuva em Camaquã (RS)
Lonas são colocadas em casas destelhadas
Poste de luz tombado por conta de vento forte
Estragos causados por forte temporal
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Granizo que caiu no município de Piratini (RS)

Eduardo Teles/Arquivo Pessoal
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Morador conserta telhas levadas por vendaval em Camaquã (RS)

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Telhaod de estabeleciemnto rompeu após forte chuva em Camaquã (RS)

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Lonas são colocadas em casas destelhadas

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Poste de luz tombado por conta de vento forte

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Estragos causados por forte temporal

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Em Rio Grande (RS), 28 pessoas estão instaladas em um abrigo

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A prefeitura de Camaquã (RS) decretou situação de emergência. No município as rajadas de vento ultrapassaram 100 km/h em uma tempestade na terça (24/9). Casas foram destelhadas e fachadas de estruturas urbanas, como escolas e estabelecimentos comerciais, árvores e postes foram derrubados. Grande parte da região enfrenta, ainda, falta de energia elétrica e ruas alagadas.

Alerta para tempestades

Até o meio-dia desta quinta-feira (26/9), também estão válidos três alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), dois deles laranja e um vermelho.

De acordo com o alerta mais recente, emitido na noite de quarta-feira (25/9), há possibilidade de até 100 milímetros de chuva por dia, com rajadas intensas de vento, de até 100 km/h, e queda de granizo. O comunicado abrange cidades como Erechim, Passo Fundo, Três Passos, Horizontina, Caxias do Sul, Vacaria e Torres.

O outro aviso laranja de tempestade foi emitido na manhã de quarta e envolve boa parte do Estado. Municípios como Porto Alegre, Novo Hamburgo, Santa Maria, Uruguaiana, Bagé, Pelotas e Rio Grande estão dentro da área sinalizada.

Ambos apontam risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.

O terceiro alerta indica grande perigo de acumulado de chuva superior a 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros por dia nas regiões Carbonífera, Central, Sul e Fronteira Oeste. O aviso abrange cidades como Pelotas, Santa Maria, Rosário do Sul, Santa Cruz do Sul e Tapes.

Nesses locais, há risco de grandes alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas em cidades com tais áreas de risco, conforme o Inmet.

Tragédia no Rio Grande do Sul

Quase 95% dos municípios gaúchos foram afetados pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul entre o fim de abril e o mês de maio deste ano, de acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil. Segundo o relatório, 471 das 497 cidades foram afetadas pelas tempestades – o equivalente a 94,77% do total. Ou seja, somente 26 não tiveram nenhum impacto relacionado às chuvas.

No dia 20 de agosto, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul reportou 183 mortes causadas pela tragédia. Cerca de 2,4 milhões de pessoas foram afetadas pelos efeitos das chuvas e mais de 442 mil moradores tiveram que deixar suas casas.

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