Defesa Civil alerta para rompimento de outra represa no RS
A orientação é que a população de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira evacuem o local. Represa que corre risco de ruptura é a São Miguel
atualizado
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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta à população das cidades de Bento Gonçalves e Pinto Bandeira devido ao risco de rompimento da Represa de São Miguel. A recomendação é que os moradores evacuem as áreas que podem ser afetadas pela ruptura. O Corpo de Bombeiros Militar está no local para ajudar. Outra represa do estado, a barragem 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, já colapsou.
“É orientação expressa que os moradores de localidades próximas à área em vermelho demarcada no mapa para que deixem os locais de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer. As pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil da sua cidade sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas Prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança”, diz a Defesa Civil.
O número de óbitos decorrentes dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29/4) está em 24 na tarde desta quinta. A Defesa Civil divulgou 13 mortes, e a Brigada Militar confirmou outras 11.
Até o momento, 21 pessoas seguem desaparecidas e dez mil estão desabrigadas. No total, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra.
As áreas mais atingidas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Rompimento da barragem 14 de Julho
A barragem 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, nos municípios de Cotiporã e Bento Gonçalves, no interior do Rio Grande do Sul, colapsou devido à forte chuva que atinge diversas cidades do estado. A informação foi divulgada pelo prefeito de Bento Gonçalves, Diogo Segabinazzi, nesta quinta-feira (2/5).
“Recebemos agora a informação da Ceran, que controla as barragens, que a barragem de 14 de Julho acabou de colapsar. A informação que a gente precisa passar para todos os moradores que vivem às margens do Rio das Antas e Rio do Taquari é sair o mais rápido possível desse local. A tendência é que isso suba em torno de 2 m a 4 m. Essa é a tendência que aconteça nos próximos minutos e nas próximas horas nos municípios mais abaixo, lá no Taquari. Importante: isso é uma informação oficial, e a gente precisa informar o máximo de pessoas possível dentro da margem do Rio das Antas e do Rio Taquari.”
Em uma publicação no Instagram, Eduardo Leite confirmou o problema na barragem.