Defensoria Pública ouve famílias de mortos na operação do Jacarezinho
Expectativa é de que um morador fale sobre dois jovens mortos na casa dele
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – A Defensoria Pública do estado informa que recebeu, nesta segunda-feira (11/5) familiares de três vítimas da operação policial no Jacarezinho que resultou nas mortes de 27 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e do policial civil André Frias, na quinta-feira (6/5).
Estão previstos outros depoimentos ao longo da semana. Entre eles, o de um morador que afirmou, em entrevista ao Metrópoles no sábado (8/5), que dois jovens foram mortos desarmados na casa dele. Ele informou que vai ao órgão no fim da semana.
“Dois jovens traficantes foram executados, desarmados, a sangue frio na minha casa. Me senti no Iraque ou Afeganistão”, denunciou o morador.
Veja a entrevista:
Nesta terça-feira (11/5), a Defensoria Pública do Rio explicou que as famílias foram atendidas por um grupo formado por defensores e integrantes da Ouvidoria, que colheram relatos e expuseram a assistência que pode ser oferecida pelo órgão.
“Neste momento, a Defensoria não vai comentar o teor dos depoimentos ou as próximas ações, por uma decisão estratégica que visa assegurar a ampla defesa, o acolhimento das famílias e a segurança dos envolvidos. O encontro foi acompanhado por integrantes das comissões de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ) e Assembleia Legislativa (Alerj)“, afirmou, em nota.
E acrescentou. “Informamos, ainda, que a Defensoria segue acompanhando as investigações e reforça que está à disposição de todas as 28 famílias, inclusive a do policial civil André Frias”.