Decreto de Garantia da Lei e da Ordem não deve ser prorrogado
No entanto, o Palácio do Planalto fará reuniões para monitorar as desmobilizações relacionadas à greve dos caminhoneiros
atualizado
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O presidente Michel Temer não deverá prorrogar o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), medida com validade até segunda-feira (4/6), que prevê o emprego das Forças Armadas em todo o país na desobstrução de estradas. A decisão definitiva será tomada após avaliação de situação na segunda, quando o governo espera que estejam solucionados os dois últimos pontos de preocupação ainda existentes: porto de Santos e Rio Grande do Sul.
Há também uma atenção especial em relação à entrada de Fortaleza, onde houve conflitos no meio da semana e a situação não é de total tranquilidade e dispersão.
As Forças Armadas ainda estão presentes, nesta sexta-feira, garantindo as operações no Porto de Santos, em São Paulo, em Suape, Pernambuco, e no Rio Grande do Sul. Em Chorozinho, no Ceará, embora a situação seja considerada sob controle, há temor de recrudescimento da mobilização porque a agitação ainda é muito grande entre os caminhoneiros.
Em Brasília, o governo está monitorando de perto, também, a tentativa de mobilização do representante dos motoristas autônomos do Centro Oeste e filiado ao Podemos de São Paulo, o caminhoneiro Wallace Landim, conhecido como Chorão. Ele divulgou vídeo convocando representantes da categoria para ir a Brasília protestar contra o governo de Michel Temer. Embora ele tenha 12 mil seguidores nas redes sociais, e tenha anunciado que mais de mil estariam presentes no protesto organizado por ele, apenas três caminhões estiveram no estacionamento do Estádio Mané Garrincha para ouvi-lo.