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Decisão de Moraes troca três vezes a palavra “como” por “corno”

O documento troca a palavra “como” por “corno” em trechos que reproduzem o parecer da PGR sobre operação da PF

atualizado

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1 de 1 Foto colorida de Alexandre de Moraes - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/ Metrópoles

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, nesta quinta-feira (8/2) traz uma confusão curiosa em alguns trechos do documento. O texto troca, em três momentos, a palavra “como” por “corno”.

A confusão é feita durante a reprodução de trechos do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR). Na peça original, no entanto, a grafia está correta.

“Um grupo de pessoas é apontado corno responsável pelo constante assessoramento jurídico e pela elaboração de minutas de decretos, com os fins de consumar um golpe de Estado”, diz a primeira passagem.

O erro também aparece na reprodução da justificativa da PGR para a decretação da prisão preventiva do major Rafael Martins de Oliveira.

“O Major Rafael Martins de Oliveira, conhecido corno ‘JOE’, com formação em Forças Especiais, foi identificado como interlocutor de Mauro Cid na coordenação de estratégias adotadas pelos investigados para a execução do golpe de Estado e para a obtenção de formas de financiar as operações do grupo criminoso”, transcreve a decisão.

A outra troca foi feita no trecho em que a PGR descreve a atuação de Marcelo Câmara, preso durante a operação da PF desta quinta-feira (8/2).

“Era considerado um dos assessores mais próximos do ex-Presidente da República, tendo sido, após o término do mandato, nomeado corno um de seus auxiliares residuais, viajando aos EUA para acompanhá-lo”, diz.

Veja os trechos:

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Tempus Veritatis

A PF cumpriu vários mandados de prisão e busca no contexto de investigação sobre suposta organização criminosa que trabalhou para uma tentativa de golpe de Estado. Um dos alvos é o ex-presidente Bolsonaro.

Também foram alvo de busca e apreensão pessoas próximas de Bolsonaro e que fizeram parte de seu governo, como o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL); e Braga Netto e Anderson Torres, ex-ministros que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça respectivamente.

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