Debate no Rio começa com acusações sobre aborto, drogas e Lava Jato
Candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro participam do último debate antes do primeiro turno das eleições
atualizado
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O último debate entre candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3/10), começou com discussões sobre temas polêmicos, como aborto, drogas, segurança pública e a operação Lava Jato. O evento é promovido pela TV Globo.
O candidato Rodrigo Amorim (União Brasil) iniciou o primeiro bloco perguntando ao atual prefeito, Eduardo Paes (PSD), sobre sua relação com o ex-governador Sérgio Cabral, que foi preso pela Lava Jato.
Paes, por sua vez, respondeu: “Eu disputei em 2018 contra quatro candidatos: [Wilson] Witzel, [Anthony] Garotinho, Pedro Fernandes e Índio da Costa… Todos eles me acusaram de ser sócio do Cabral, que eu ia ser preso, isso e aquilo. Todos os quatro, inclusive o candidato de Rodrigo Amorim [Witzel], foram presos. E eu estou aqui no terceiro mandato de prefeito”, disse.
Outro tema abordado foi a questão da segurança pública. O candidato do PL, Alexandre Ramagem, afirmou que a atual gestão do governador Cláudio Castro “é uma gestão medíocre”, mas a de Paes “é muito pior”. Ramagem também criticou o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao atual prefeito.
“Você fala do Lula escondendo o Lula atrás do armário. Lula não está saindo com prefeito nenhum porque é um presidente sem povo. É um presidente que nem faz live. Lula é a favor do aborto, a favor das drogas, a favor do Hamas”, acusou Ramagem.
O tema das drogas também foi abordado por Rodrigo Amorim em pergunta a Tarcísio Motta (PSol). “Você teve a desfaçatez, a pachorra, de permitir ser filmado do lado de um integrante do seu partido apertando um baseado fazendo propaganda política. O seu partido defende a droga”, disparou.